= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e alemã de 2023.
Direção: Chad Stahelski.
Elenco: Keanu Reaves, Donnie Yen, Bill Skarsgård, Laurence Fishburne, Hiroyuki Sanada, Shamier Anderson, Lance Reddick, Rina Sawayama, Scott Adkins, Clancy Brown, Ian McShane, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 25 de março de 2023.
Sinopse: Quarto e último filme da franquia John Wick. O fodão ex-assassino John Wick (Reeves) continua com a cabeça a prêmio na mira de assassinos tão fodões quanto ele. Isso pode mudar se ele desafiar para um duelo o Marquês de Gramont (Skarsgård), o novo queridinho da Cúpula que recebeu carta branca para comandar a caçada cada vez mais milionária.
Comentários: Com um roteiro simples e bem padrão de filmes de ação B, o primeiro John Wick acabou surpreendendo, sendo o pontapé inicial para aquela que, simplesmente, é a maior franquia de ação da atualidade. O diferencial, sem sombra de dúvidas, está no carisma do astro boa praça Keanu Reeves, e principalmente, do toque de Midas do diretor que a cada filme da franquia foi evoluindo no quesito de sequências de ação fodasticamente eletrizantes, boa parte com o próprio Reeves encarando, tendo seu grande coroamento espetacular nesse novo filme anunciado como o quarto filme, algo que sinceramente duvido, já que a franquia tem um puta potencial para se expandir muito mais, mesmo que Reeves resolva não prosseguir, já o que não falta são personagens interessantíssimos.
O suposto encerramento da saga do assassino fodão praticamente indestrutível não poderia ser mais épico. Sem pressa nenhuma, o diretor aproveita de forma excepcionalmente competente o bom roteiro que, em mãos menos habilidosas poderia render um dos enésimos filmes de ação B genérico, e entrega um filmaço de ação de primeira, num ritmo tão frenético quase ininterrupto a ponto de sequer percebemos que o filme tem quase três horas de duração. Evidente que o carisma do elenco, que além de Reeves e os demais participantes dos outros filmes, conta com o debute espetacular de Donnie Yen, Shamier Anderson (numa parceria arretada com uma cadela ladra de cena), Hiroyuki Sanada e um irreconhecível Scott Adkins, debaixo de uma pesada maquiagem, numa roubada de cena espetacular naquela que para mim é a sua melhor atuação dramática. E a cereja do bolo fica para o eterno Pennywise Bill Skarsgård, que com sua ótima atuação entrega o vilão mais memorável da franquia.
Enfim, independente se será ou não o último filme da franquia, John Wick 4 é o coroamento espetacularmente fodástico não somente da franquia mas também de todo gênero de ação, que tem nela um resgate de altíssimo nível da mesmice. Disparadíssimo o melhor e mais fodástico filme da franquia, que ao mesmo tempo que tem seu desfecho com chave de ouro, também entrega várias deixas (inclusive, numa cena pós-créditos) que nos deixa ansiosos para ver muito mais. Cotação: / Nota: 9,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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