= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e australiana de 2022.
Direção: Taika Waititi.
Elenco: Chris Hemsworth, Christian Bale, Tessa Thompson, Jaimie Alexander, Taika Waititi (voz), Russell Crowe, Natalie Portman, Chris Pratt, Dave Bautista (creditado: David Bautista), Karen Gillan, Pom Klementieff, Sean Gunn, Vin Diesel (voz), Bradley Cooper (voz), Brett Goldstein, Idris Elba, Matt Damon (não creditado), Luke Hemsworth (não creditado), Melissa McCarthy (não creditada), Sam Neill (não creditado), Kat Dennings (não creditada), entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 10 de julho de 2022.
Sinopse: Baseado em HQs da Marvel Comics. Anos após enfrentar Thanos (Josh Brolin em Vingadores: Ultimato), Thor (Hemsworth) está de boa vagando pelo espaço encarando várias aventuras ao lado dos Guardiões da Galáxia. Quando fica sabendo que uma grande ameaça se aproxima da Nova Asgard, Thor retorna a Terra, junto com seu parça e amigo Korg (Waititi), e acaba tendo um reencontro inusitado.
Comentários: Quando foi anunciado que Thor ganharia um quarto filme solo, confesso que tive um misto sentimento de surpresa e ao mesmo tempo um certo alívio que a justiça estava sendo feita. Afinal, o Deus do Trovão é detentor da então trilogia mais fraca dos filmes solos do Universo Compartilhado Marvel. Responsável por trazer a abordagem zoeira para o herói dentro do UCM, o diretor Taika Waititi foi mais uma vez escalado para conduzir Thor: Amor e Trovão, para alegria de alguns e ranço pistola de outros, já que Thor: Ragnarok é um filme que divide e polariza os fãs. E quem não gostou do Thor zoeiro do terceiro filme solo, com certeza, terá motivo para odiar ainda mais o novo filme. Já aqueles que gostaram, também podem se incomodar, já que a dosagem de zoeira aqui é quadruplicada a ponto de em vários momentos beirar uma paródia.
Particularmente, o exagero da dosagem da zoeira não me incomodou. Muito menos a tal da lacração que marca presença no filme, mas, felizmente, ao contrário dos que muitos temiam, não tira o protagonismo do Bobão do Trovão... Ops! Digo, Deus do Trovão. O grande problema do filme está justamente na sua espinha dorsal, ou seja, no roteiro. Assim como o filme anterior, pegam-se assim dois grandes arcos dramáticos das HQs do herói e fazem uma adaptação zoada, mas, sem o mesmo êxito. Várias boas premissas são jogadas no lixo num roteiro preguiçoso recheado até o talo de conveniências, furos e sem nenhum aprofundamento. Isso acaba prejudicando o talentoso elenco, se salvando apenas Christian Bale que tira leite de pedra e se impõe, roubando a cena durante bom parte do filme, e Chris Hemsworth, que com seu carisma e bom timing para o humor, mais uma vez convence boa parte de nós a tolerar a versão gaiata do herói.
Com uma eficiente parte técnica de encher, no final das contas Thor: Amor e Trovão não é um desastre total, e sequer chega a ser o pior filme do herói, muito menos do UCM. É diversão boba, totalmente descompromissada, que provoca algumas risadas (particularmente rir com os bodes gaiatos com gritos parecidíssimos com gaiatadas cearenses), uma verdadeira comédia besteirol, pisando na bola como um filme e super-herói. Cotação: / Nota: 7,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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