= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção brasileira e italiana de 1972.
Direção: Joaquim Pedro de Andrade.
Elenco: José Wilker, Luis Linhares, Paulo Cesar Pereio, Fernando Torres, Carlos Kroeber, Nelson Dantas, Carlos Gregório, Fabio Sabag, Wilson Grey, Roberto Maya, Margarida Rey, Tereza Medina, Suzana Gonçalves, entre outros.
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Sinopse: Baseado em fatos históricos narrados nos livros Auto da Devassa e O Romanceiro da Inconfidência. No século XVII, nos tempos em que Brasil ainda era colônia de Portugal, um grupo de intelectuais mineiros, cansados dos abusos autoritários e exploratórios da Coroa Portuguesa, resolve chutar o pau da barra e provocar uma revolução. Entre os seguidores, está o jovem alferes José Joaquim da Silva Xavier (Wilker), que não é aceito por todos os líderes, devido ao seu entusiasmo apaixonado pela causa, disposto a tudo para colocá-la em prática. O que nenhum deles esperava é que próximo ao golpe, um dos seguidores, Joaquim Silvério dos Reis (Grey), iria dedurar todos eles ao Visconde de Barbacena (Sabag), que governava a província mineira.
Produção brasileira de 1977.
Direção: Geraldo Vietri.
Elenco: Adriano Reys, Chico Martins, Wilson Fragoso, Paulo Figueiredo, Iara Lins, Turíbio Ruiz, Xandó Batista, Eduardo Abbas, Oswaldo Campozana, Flamínio Fávero, Amilton Monteiro, Francisco Lopes, Sérgio Antônio, José Luiz di Santi, José de Nicoló, Geza Kaufmann, Abrahão Farc, José Policena, Kate Hansen, Benjamin Cattan, Laura Cardoso, Claudio Corrêa e Castro, entre outros.
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Sinopse: Baseado em fatos históricos. Cinebiografia de José Joaquim da Silva Xavier (Reys), conhecido por Tiradentes, devido ao ofício de dentista que aprendeu com o seu padrinho (Farc). Desde a infância, Tiradentes não se conformava com nenhum tipo de opressão, acreditando que todos os seres humanos são iguais. Pensamento que acaba ganhando mais força, quando ele tem contato com os ideais iluministas. E sua esperança e determinação por um Brasil liberto do jugo português só aumentam quando ele fica sabendo da independência dos Estados Unidos, o que faz ingressa no movimento revolucionário que entrou para a história com a Inconfidência Mineira.
Produção brasileira de 1999.
Direção: Oswaldo Caldeira.
Elenco: Humberto Martins, Rodolfo Bottino, Adriana Esteves, Guilia Gam, Júlia Lemmertz, Marco Ricca, Cláudio Cavalcanti, Eduardo Galvão, Rui Rezende, Emiliano Queiróz, Cláudio Mamberti, Ivan Setta, Geraldo Carrato, Alexandre DaCosta, Heitor Martinez Mello, Henri Pagnoncelli, Roberto Bomtempo, Eduardo Tornaghi, Ernani Moraes, Nelson Dantas, Antônio Gonzales, Janaína Diniz Guerra, Paulo Autran, Cláudio Corrêa e Castro, entre outros.
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Sinopse: Baseado em fatos. Mesmo sendo um dedicado alferes, Joaquim José da Silva Xavier (Martins), conhecido como Tiradentes, ver gente bem menos competente do que ele sendo promovido. Isso somado ao contato que ele tem com os ideias da Revolução Francesa e também os relatos sobre a Independência dos Estados Unidos, o fazem ter esperanças a lutar contra a Coroa Portuguesa e transformar o Brasil numa República independente.
Comentários: No clima de mais um feriadão, o segundo seguido este mês, que está a vista, resolvi um rever três dos cinco filmes (o primeiro, Inconfidência Mineira de 1948, infelizmente não encontrei, enquanto o mais recente, Joaquim, já comentamos em 2017 quando chegou aos cinemas). Coube ao saudoso José Wilker viver a primeira personificação a cores do Mártir da Independência em Os Inconfidentes, filme que figura na 89ª na lista dos 100 melhores filmes nacionais da ABBRACCINE. Lançado intencionalmente pelos realizadores como um contraponto ao comemorativo Independência ou Morte, que tinha um tom muito mais patriótico e retratava heroicamente os portugueses. De forma habilidosa, Joaquim Pedro de Andrade, aproveitou também para fazer uma criativa analogia com o período de chumbo da época, e sem fazer os censores da época não perceberem isso. Uma pena que mesma criativa não foi o suficiente um bom filme, já que os diálogos que alternam entre os naturais e o teatrais, com direito até quebra da quarta parede, e foco somente no período final da Inconfidência Mineira, atrapalha nossa adesão ao filme. Com uma boa parte técnica que faz um boa reconstituição de época, Os Inconfidentes vale a conferida bem mais pelo valor histórico da época em que foi produzido e pelas boas atuações. Cotação: / Nota: 5,0.
Cinco anos depois foi a vez de Tiradentes ganhar sua própria cinebiografia em O Mártir da Independência: Tiradentes (também encontrado com o título Tiradentes, O Mártir da Independência, que convenhamos é muito mais acertado). O também saudoso Adriano Reys interpreta a personalidade histórica na fase adulta, neste filme que opta em colocar Tiradentes com um figura mítica, heroica, quase messiânica, num roteiro que traz uma boa trama, cativante e envolvente. Mesmo com o apelo fantasioso e as toscas perucas utilizadas no clímax (o que afeta em nada a impecável parte técnica, sendo apenas um pequeno tropeço) e seu final brusco que provoca uma inevitável risada, o filme de 1977 acaba sendo até agora, na minha humilde opinião, o melhor feito sobre Tiradentes. Cotação: / Nota: 7,0.
Absurdamente não tivemos em 1992, ano do bicentenário da morte do mártir, um filme sobre ele, já que a extinção da EMBRAFILME pelo Governo Collor tinha ferrado o nosso cinema nacional Mas sete anos depois, Tiradentes chegou aos cinemas, trazendo Humberto Martins no papel vivido antes nas telonas pelos saudosos Rodolfo Mayer, José Wilker e Adriano Reyes. Apesar do título, o filme não é focado apenas na figura de Tiradentes, mas, também de outros nomes importantes da Inconfidência, o que não seria problema algum se o roteiro que os bombardeou a ponto de ligeiramente não sabemos quem é quem, piorado com o tom exageradamente teatral imposto as atuações, impedem nosso engajamento ao filme. Mesmo com um elenco estrelar, que dentro do que é proposto tira leite de pedra e manda muito bem, e a parte técnica impecável (único ponto em comum entre todos os filmes sobre o fato histórico), Tiradentes acaba frustrando bastante, sendo até hoje (na minha opinião, levando em conta também que não assisti o filme de 1948), o pior filme sobre a figura histórica e os eventos que ele participou. Lamentável. Cotação: / Nota: 0,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
Teaser de Os Inconfidentes.
Na falta do trailer, vai o filme de 1977 completinho.
Também na falta do trailer, vai o filme de 1999 completinho.
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