domingo, 8 de agosto de 2021

RECORDAR É REVER: TRÊS SOLTEIRÕES E UM BEBÊ (1987).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Três Solteirões e um Bebê / Três Homens e um Bebê (3 Men and a Baby).
Produção estadunidense e francesa de 1987.

Direção: Leonard Nimoy.

Elenco: Tom Selleck, Steve Guttenberg, Ted Danson, Margaret Colin, Celeste Holm, Nancy Travis, Paul Guilfoyle, Philip Bosco, Cynthia Harris, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz - Maceió, em home vídeo (VHS), na TV aberta (Globo) e no streaming (Disney Plus).

Sinopse
: Remake do filme francês Três Homens e um Bebê. Peter (Selleck), Michael (Guttenberg) e Jack (Danson) são amigos, solteirões convictos e farristas, que dividem um apartamento. A rotina do trio acaba tendo uma grande reviravolta com a chegada de Mary (Lisa e Michelle Blair), uma bebê fruto do relacionamento casual de uma deles, que é deixada pela mãe (Travis) para eles criarem. Sem experiência nenhuma, o trio terá que se virar nos trinta para cuidar de Mary e manterem suas devidas carreiras.

Três Solteirões e uma Pequena Dama (3 Men and a Little Lady).
Produção estadunidense de 1990.

Direção: Emile Ardolino.

Elenco: Tom Selleck, Steve Guttenberg, Ted Danson, Nancy Travis, Robin Weisman, Christopher Cazenove, Sheila Hancock, Fiona Shaw, Sydney Walsh, Jonathan Lynn, Josh Boswall, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi - Maceió, na TV aberta (Globo) e no streaming (Disney Plus).

Sinopse
: Continuação de Três Solteirões e um Bebê. Os anos passam e o trio de amigos (Selleck, Guttenberg e Danson) estão de boas, acostumados a criar a pequena Mary (Weisman). Mas, a rotina feliz é interrompida quando a mãe dela (Travis), vai se casar e morar na Inglaterra, e pretende levá-la, o que deixa os marmanjos desesperados.

Comentários
: Muita gente não sabe, mas o fenômeno de bilheterias oitentista Três Solteirões e um Bebê é na verdade uma refilmagem de um filme francês de igual sucesso, que inclusive chegou a ser indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro. E na minha humilde opinião, o filme dirigido pelo saudoso e eterno Spock de Jornada nas Estrelas, Leonard Nimoy, é um daquelas raras exceções de uma refilmagem superior ao original. Isso porque a versão hollywoodiana, que traz pouquíssimas mudanças em relação ao original em relação ao bom roteiro, acaba sendo muito mais divertida e engraçada, graças ao carisma do trio de protagonistas, e a direção competente de Nimoy, que entrega um ótimo filme, que pode ser visto e revisto infinitas vezes, sem deixar de divertir e provocar boas gargalhadas. Simplesmente, uma das melhores comédia comédias oitentistas, um clássico inesquecível. 
CotaçãoNota: 8,5.

Com o fenômeno de bilheterias, evidentemente que a Disney através da sua subsidiária Touchstone Pictures não poderia fechar a mina de ouro, e tratou logo de emplacar uma continuação três anos depois. Reunindo mais uma vez o trio central de protagonistas e Nancy Travis, agora sob a batuta do também saudoso Emile Ardolino (que curiosamente dirigiu outro fenômeno de bilheterias de 1987, Dirty Dancing), temos aqui uma daquelas péssimas desnecessárias continuações. E o problema não está no elenco e nem na mudança de diretor (tanto que, já no ano seguinte, ele se daria melhor na Disney/Touchstone ao dirigir o excelente Mudança de Hábito), mas, no roteiro fraco que traz uma costumeira trama de comédia romântica acaba sendo o calcanhar desta continuação esquecível, que sequer deveria ter sido produzida. 
CotaçãoNota: 3,5.

TROCA-TROCA DE TÍTULOS.

Aqui no Brasil, o original e remake sofreram com um troca-troca de títulos, que até hoje confunde várias pessoas. Quando lançado no cinema, o original francês recebeu a tradução literal do seu título Três Homens e um Bebê, enquanto que o remake hollywoodiano se chamou Três Solteirões e um Bebê. Mas, com o sucesso deste, a distribuidora em VHS do filme original o relançou com este título, forçando a Abril Vídeo a mudar o título do remake para Três Homens e um Bebê. Esse troca-troca ainda repercute hoje, já que o título Três Homens e um Bebê permaneceu no DVD do remake (felizmente no Disney Plus retomar o título do cinema), enquanto que a continuação do original francês recebeu o título de Três Solteirões e um Bebê - 18 Anos Depois.

FANTASMA FIGURANTE.

Além de ser um dos grandes clássicos fenômenos de bilheterias dos anos 1980, Três Solteirões e um Bebê entrou para a história por causa de uma das maiores lendas urbanas da história da sétima arte. A mesma dizia que no apartamento usado na locação do filme, um jovem tinha sido assassinado (ou cometido suicídio) algum tempo antes, e o mesmo acabou fazendo uma figuração numa das cenas do filme. O mistério só foi desvendado apenas alguns anos atrás, quando finalmente revelaram que o tal fantasma na verdade era uma pisada de bola de alguém da produção que deixou um cartaz em tamanho natural do personagem de Ted Danson (não tão) escondidinho atrás de uma janela. Mesmo com esse esclarecimento, ainda hoje, muitas pessoas se arrepiam na tal cena, pois acreditam que um fantasma aparece como figurante indesejado.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.


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