Nossa maratona da retrospectivas não para, nem mesmo no Natal. No clima deste dia santo, hoje vamos falar dos lançamentos gospeis nos cinemas este ano. Após alguns anos no ápice, o gênero gospel pisou no freio em 2019, principalmente, em relação a qualidade. Não que tenham chegado filmes ruins (na verdade, apenas um dos cinco que conferi nos cinemas), mas, por a maioria desses filmes serem apenas medianos. Nesta postagem, faremos um Top 5 com os filmes do gênero que chegaram aos cinemas. Esclarecendo que cinebiografias de personalidades espíritas e de um controverso líder e fundador de um igreja evangélica bem popular no Brasil não são do gênero gospel (apesar de muitos erroneamente identificá-las assim), portanto, não estarão listadas aqui. Enfim, mais rápido em que possamos dizer a palavra "fé", vamos a nossa lista.
5. Eu Acredito.
Por mais que seja muito bem intencionado, não podemos negar o fato que, infelizmente, é o único filme gospel realmente ruim não apenas deste ano, mas, também um dos piores de todos os tempos. Com uma premissa até interessante e bonitinha do garotinho filho de pai ateu, que largar os quadrinhos e passa a ler a Bíblia, e a partir de então, um monte de coisas extraordinárias acontece com ele e todos que ele tem contato. O problema é que a trama é tão infantilizada e fantasiosa que irrita, onde na maioria das vezes, as coisas acontecem num passe de mágica, simplesmente, porque o roteiro quer. Um verdadeiro insulto a inteligência até mesmo do mais fervoroso dos expectadores. Um verdadeiro retrocesso no gênero gospel.
4. Jesus de Nazaré - O Filho de Deus.
Entre e sai modinha de gêneros, franquias e afins, e uma coisa é certa: sempre teremos um filme novo sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Só em 2019, foram dois filmes (sem falar em Barrabás, produção russa que estreou este mês nos cinemas, e até a revisão final desta postagem, ainda não tinha chegado as salas alagoanas). Em comum, os dois filmes são burocráticos, não ousam, limitando-se apenas a fazer o básico dos básicos, claramente, de forma bem intencionada e respeitosa. Mas, em compensação, nenhuma das duas é ruim, e pela pouca duração, podem ser exibidas tranquilamente em encontros nas igrejas. Curiosamente, esta produção espanhola, que faz um verdadeiro resumão dos relatos evangélicos, traz o brasileiro Sérgio Marrone como Pôncio Pilatos.
3. O Filho do Homem.
Apesar de empatarem tecnicamente, o filme tupiniquim sobre Nosso Senhor Jesus Cristo leva uma minúscula vantagem em relação ao espanhol. Mesmo contando com uma edição fraquinha, a primeira produção da Fundação Censgranrio tem um pouco mais de emoção,fazendo uma adaptação praticamente literal das relatos evangélicos, que aqui são dramatizados por um elenco formado por rostos desconhecidos, com alguns atores mandando bem nas atuações, e outros, só Jesus na causa. Mas, nada que atrapalhe o filme de ser satisfatório e ser mais um ideal para ser assistido por toda família.
2. Mais que Vencedores.
Verdadeiros divisores de águas no gênero gospel, os pioneiros Irmãos Kendrick marcaram presença nas telonas com seu novo filme, que merecidamente, fica com a prata na nossa lista. O diretor e ator Alex Kendrick, inclusive, esteve no Brasil para lançar este drama esportivo, onde ele dirige e vive um treinador que ajuda uma adolescente a se superar. É bem verdade que não é o melhor filme dos irmãos, mas, também passa longe de ser ruim. É um daqueles filmes que mesmo previsível, ignoramos e até nos pegamos torcendo de tão competente que é realizado. Em tempos tão tribulados em que vivemos, um filme com este que nos deixa mais leve e edificados é muito bem-vindo.
1. Superação - O Milagre da Fé.
Por mais que os Kendrick sejam os grandes nomes no gênero gospel e saibam muito bem contar uma boa história com a finalidade de passar a mensagem evangélica, o ano foi desta produção hollywoodiana, que traz a história real de uma mãe que tem sua fé colocada à prova de fogo quando o filho adolescente sofre um gravíssimo acidente e acaba sendo desenganado pelos médicos. A oração confiante de uma mãe acaba sendo instrumento para provar que o impossível não existe para Deus. O gênero gospel pode não ter tido seu melhor ano. Mas, numa gratíssima compensação, ganha uma de suas personagens mais memoráveis e também um dos seus melhores filmes de todos os tempos.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
5. Eu Acredito.
Por mais que seja muito bem intencionado, não podemos negar o fato que, infelizmente, é o único filme gospel realmente ruim não apenas deste ano, mas, também um dos piores de todos os tempos. Com uma premissa até interessante e bonitinha do garotinho filho de pai ateu, que largar os quadrinhos e passa a ler a Bíblia, e a partir de então, um monte de coisas extraordinárias acontece com ele e todos que ele tem contato. O problema é que a trama é tão infantilizada e fantasiosa que irrita, onde na maioria das vezes, as coisas acontecem num passe de mágica, simplesmente, porque o roteiro quer. Um verdadeiro insulto a inteligência até mesmo do mais fervoroso dos expectadores. Um verdadeiro retrocesso no gênero gospel.
4. Jesus de Nazaré - O Filho de Deus.
Entre e sai modinha de gêneros, franquias e afins, e uma coisa é certa: sempre teremos um filme novo sobre Nosso Senhor Jesus Cristo. Só em 2019, foram dois filmes (sem falar em Barrabás, produção russa que estreou este mês nos cinemas, e até a revisão final desta postagem, ainda não tinha chegado as salas alagoanas). Em comum, os dois filmes são burocráticos, não ousam, limitando-se apenas a fazer o básico dos básicos, claramente, de forma bem intencionada e respeitosa. Mas, em compensação, nenhuma das duas é ruim, e pela pouca duração, podem ser exibidas tranquilamente em encontros nas igrejas. Curiosamente, esta produção espanhola, que faz um verdadeiro resumão dos relatos evangélicos, traz o brasileiro Sérgio Marrone como Pôncio Pilatos.
3. O Filho do Homem.
Apesar de empatarem tecnicamente, o filme tupiniquim sobre Nosso Senhor Jesus Cristo leva uma minúscula vantagem em relação ao espanhol. Mesmo contando com uma edição fraquinha, a primeira produção da Fundação Censgranrio tem um pouco mais de emoção,fazendo uma adaptação praticamente literal das relatos evangélicos, que aqui são dramatizados por um elenco formado por rostos desconhecidos, com alguns atores mandando bem nas atuações, e outros, só Jesus na causa. Mas, nada que atrapalhe o filme de ser satisfatório e ser mais um ideal para ser assistido por toda família.
2. Mais que Vencedores.
Verdadeiros divisores de águas no gênero gospel, os pioneiros Irmãos Kendrick marcaram presença nas telonas com seu novo filme, que merecidamente, fica com a prata na nossa lista. O diretor e ator Alex Kendrick, inclusive, esteve no Brasil para lançar este drama esportivo, onde ele dirige e vive um treinador que ajuda uma adolescente a se superar. É bem verdade que não é o melhor filme dos irmãos, mas, também passa longe de ser ruim. É um daqueles filmes que mesmo previsível, ignoramos e até nos pegamos torcendo de tão competente que é realizado. Em tempos tão tribulados em que vivemos, um filme com este que nos deixa mais leve e edificados é muito bem-vindo.
1. Superação - O Milagre da Fé.
Por mais que os Kendrick sejam os grandes nomes no gênero gospel e saibam muito bem contar uma boa história com a finalidade de passar a mensagem evangélica, o ano foi desta produção hollywoodiana, que traz a história real de uma mãe que tem sua fé colocada à prova de fogo quando o filho adolescente sofre um gravíssimo acidente e acaba sendo desenganado pelos médicos. A oração confiante de uma mãe acaba sendo instrumento para provar que o impossível não existe para Deus. O gênero gospel pode não ter tido seu melhor ano. Mas, numa gratíssima compensação, ganha uma de suas personagens mais memoráveis e também um dos seus melhores filmes de todos os tempos.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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