Produção estadunidense de 2019.
Direção: Lorene Scafaria.
Elenco: Constance Wu, Jennifer Lopez, Julia Stiles, Keke Palmer, Lili Reinhart, Lizzo, Cardi B, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 7 do complexo Cinesystem Maceió em 08 de dezembro de 2019.
Sinopse: Inspirado em fatos, relatados num artigo na revista New York Magazine, escrito por Jessica Pressler. Em entrevista a jornalista Elizabeth (Stiles), Destiny (Wu) conta sua trajetória ao lado de Ramona (Lopez) e outras amigas, contando como as conheceu ao se tornar stripper para arrumar grana para sobreviver e cuidar da avó (Wai Ching Ho). Mas, o que elas não esperavam era a crise econômica ocasionada pela queda da bolsa em Wall Street, iria embaçar seu trampo e afastar os clientes. Para superarem a crise e encher o rabo de dinheiro, elas resolvem aplicar golpes em otários endinheirados, seduzindo-os e dando uma "Boa noite, Cinderela",
Comentários: O que não fazemos pelas amigas. Praticamente fui arrastado pela minha amiga Danielle para assistir um filme que não estava nem um pouco a fim de assistir (para piorar, justamente no dia que meus dois times de coração perdem na última rodada do Brasileirão). Ao menos, ela foi boazinha comigo e me deu a opção de encolher entre a comédia romântica Uma Segunda Chance para Amar, gênero que eu abomino e este filme cujo o péssimo trailer, um dos piores dos últimos anos, me fez criar ranço. Dos males o menor, e acabei sendo salvo da comédia romântica, assistindo este filme que vem arrancando milagrosos elogios da crítica para Jennifer Lopez, inclusive, com apostas de indicação para prêmios, incluindo o Oscar. De fato, ela com uma atuação totalmente fora do habitual, e mandando muito bem, mas, realmente, não sei se a boa atuação dela seja para tanto.
O grande problema do filme, que tem a boa e velha fórmula de protagonistas do outro lado da lei, é a chatíssima forçação de barra atual do empoderamento feminino. Não me leve a mal, não tenho nada contra mulheres empoderadas na vida real e nas telonas e telinhas, até porque sou filho de uma empoderada, décadas antes dessa expressão sequer ser criada, à frente do seu tempo, vitoriosa na vida pessoal e profissional. Sem falar que cresci assistindo e curtindo várias personagens empoderadas nos filmes e séries (para ser sincero, nunca fui muito fã das mocinhas indefesas). Mas, acredito que para empoderar a mulherada nas telonas, não precisa reduzir os homens ao ridículo. Não é assim que se consegue igualdade, pelo contrário, só piora e acirra uma disputa idiota de gêneros que não deveria existir. O que ocorre nesse filme é que todos personagens masculinos - e não apenas os que são vítimas das golpistas sedutoras - são retratados como imbecis, idiotas e escrotos. E enaltecer e glamorizar atos criminosos, e ostentar os frutos destes, só pioram o resultado final de um filme, que até tem uma trama interessante e consegue prender a nossa atenção, graças a um roteiro satisfatório e a direção e atuações competentes. São estes pontos positivos que salvam o filme de ser um merda. Cotação: / Nota: 6,0.
O grande problema do filme, que tem a boa e velha fórmula de protagonistas do outro lado da lei, é a chatíssima forçação de barra atual do empoderamento feminino. Não me leve a mal, não tenho nada contra mulheres empoderadas na vida real e nas telonas e telinhas, até porque sou filho de uma empoderada, décadas antes dessa expressão sequer ser criada, à frente do seu tempo, vitoriosa na vida pessoal e profissional. Sem falar que cresci assistindo e curtindo várias personagens empoderadas nos filmes e séries (para ser sincero, nunca fui muito fã das mocinhas indefesas). Mas, acredito que para empoderar a mulherada nas telonas, não precisa reduzir os homens ao ridículo. Não é assim que se consegue igualdade, pelo contrário, só piora e acirra uma disputa idiota de gêneros que não deveria existir. O que ocorre nesse filme é que todos personagens masculinos - e não apenas os que são vítimas das golpistas sedutoras - são retratados como imbecis, idiotas e escrotos. E enaltecer e glamorizar atos criminosos, e ostentar os frutos destes, só pioram o resultado final de um filme, que até tem uma trama interessante e consegue prender a nossa atenção, graças a um roteiro satisfatório e a direção e atuações competentes. São estes pontos positivos que salvam o filme de ser um merda. Cotação: / Nota: 6,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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