sexta-feira, 11 de outubro de 2019

RECORDAR É REVER: GLADIADOR (2000).

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Gladiador (Gladiator).
Produção estadunidense, britânica, maltesa e marroquina de 2000.

Direção: Ridley Scott.

Elenco: Russell Crowe, Joaquin Phoenix, Connie Nielsen, Oliver Reed, Derek Jacobi, Richard Harris, Djimon Hounsou, Richard Harris, David Schofield, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV por assinatura (Telecine Premium) e em home vídeo (VHS).

Sinopse: A trama se passa por volta do ano 180 d.C., e mostra a trajetória de Maximus (Crowe), general competente e fidelíssimo ao Imperador romano Marco Aurélio (Harris). Quando o invejoso e ambicioso filho deste, Commodus (Phoenix), fica sabendo que seus pai pretende passar o trono a Maximus, ele matar o pai, assume o trono e ferra com a vida de Maximus, que perde seu posto e família, se torna escravo. Com o tempo, Maximus, se torna um gladiador, e sua trajetória de vitória, o leva as arenas de Roma, onde inevitavelmente, irá ter um acerto de contas com o imperador traíra.

Comentários: Filmaço épico que chegou hoje ao catálogo da Netflix, e que eu jurava já ter comentado. O mestre Ridley Scott nos presenteia com este filmaço épico, que levou cinco dos doze Oscars que foi indicado (incluindo Melhor Filme, sendo um daqueles cada vez mais raríssimo caso, de um filme que merecidamente vence na categoria). A parte técnica, premiada com três Oscar (figurino, som e Efeitos Especiais), é de encher os olhos, fazendo um impecável reconstituição de época, e de quebra, ainda ajudou o filme a contornar o falecimento de um ator que tinha papel importante na trama (o saudoso Oliver Reed faleceu de ataque cardíaco na época das filmagens, e teve seu rosto digitalizado e colocado num dublê, nas pouquíssimas cenas em que não chegou a gravar). Nem mesmo um desavisado da produção que, na sequência inicial, aparece ao fundo passeando com suas roupas contemporâneas, e outras pequenas falhas, tiram o brilho da impecável parte técnica do filme.

Além da parte técnica, outro espetáculo são as atuações de um elenco excepcional, e apesar de Crowe ter levado o Oscar de Melhor Ator (claramente, uma espécie de pedido de desculpas da  Academia, por não tê-lo premiado no ano anterior, por sua atuação em Uma Mente Brilhante), quem também deveria ter levado a estatueta careca para casa é o atual Coringa, Joaquin Phoenix, que simplesmente, rouba a  cena, assim como Scott com sua direção primorosa. Enfim, uma obra-prima épica, que como tal, deve ser vista e revista infinitas vezes. Cotação / Nota: 10,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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