Produção espanhola de 2019.
Direção: Jesús Colmenar, Koldo Serra e Álex Rodrigo.
Elenco: Úrsula Corberó, Álvaro Morte, Itziar Ituño, Pedro Alonso, Alba Flores, Miguel Herrán, Jaime Lorente, Esther Acebo, Enrique Arce, Darko Peric, Hovik Keuchkerian, Rodrigo de La Serna, Najwa Nimri, entre outros.
Blogueiro assistiu online (Netflix) em 19 de julho de 2019.
Sinopse: Dois anos após o roubo ousado na Casa da Moeda espanhola, a quadrilha liderada por Professor (Morte) está de boa, espalhada pelo mundo, curtindo a bolada recebida no golpe. Mas, um dos membros, Rio (Herrán), acaba sendo capturado pelo Governo, fazendo com que sua love, Tóquio (Corberó) peça arrego ao Professor, que reúne a equipe, com os antigos e novos membros, para mais um golpe, ainda mais ousado.
Sinopse: Dois anos após o roubo ousado na Casa da Moeda espanhola, a quadrilha liderada por Professor (Morte) está de boa, espalhada pelo mundo, curtindo a bolada recebida no golpe. Mas, um dos membros, Rio (Herrán), acaba sendo capturado pelo Governo, fazendo com que sua love, Tóquio (Corberó) peça arrego ao Professor, que reúne a equipe, com os antigos e novos membros, para mais um golpe, ainda mais ousado.
Comentários: Sucesso da TV espanhola, La Casa de Papel chegou na Netflix caladinha, sem muito alarde. Dividida em duas partes, logo na primeira parte, acabou sendo descoberta e a repercussão boca a boca acabou tornando-a, merecidamente, um puta fenômeno, gerando uma legião de fãs que esperaram ansiosamente para seu desfecho. Percebendo o potencial da série, a Netflix encomendou uma nova parte, desta vez, uma produção exclusiva. Uma notícia que provocou em mim um misto de sentimentos de empolgação, pela fodástica série ganhar novos capítulos, mas, também um temor preocupante, já que a excelente trama da série estava muito bem fechadinha. E com uma desculpa até que convincente, ela foi reaberta hoje.
Como vantagem temos aqui um claríssimo generoso aumento no orçamento, possibilitando uma produção ainda mais caprichada e ainda com direito a locações fora da Espanha. Outro ponto alto, sem sombra de dúvida, é contar apenas oito episódios em ritmo frenético, trazendo fluidez a série, possibilitando de ser maratonada tranquilamente, envolvendo e prende atenção até o último episódio. Mas, o grande problema está no roteiro, que praticamente traz uma trama mais do mesmo, faltando ousadia criativa, sobrando repetições de situações das partes anteriores e bobagens como alguns debates e situações inúteis (como a treta entre dois membros da quadrilha por causa de uma cagada no banheiro coletivo), dramalhões românticos que não vingam e de alguns casais (um deles, inclusive, praticamente disputa quem termina com quem deixando o outro mais magoadinho), um personagem insosso para fazer às vezes do carismático Berlim, e a presença deste e do figuraça Arturo praticamente apenas como um fan-service, sem o mesmo brilho do original.
Apesar dos graves problemas no roteiro, a terceira parte da série não é ruim e consegue manter um bom nível de qualidade durante boa parte, empolgando em vários momentos. Perde o fôlego apenas nos instantes finais, principalmente no episódio final, que acaba sendo frustrante e totalmente sem graça, mesmo dando uma puta deixa para a quarta parte. Se vier mesmo a ser produzida, fico na torcida que mantenha o ritmo frenético e o número de episódios desta parte mas, que melhore consideravelmente o roteiro, recuperando o altíssimo nível de excelência das partes anteriores. Cotação: / Nota: 7,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário