Produção estadunidense de 2019.
Direção: Simon Kinberg.
Elenco: James McAvoy, Michael Fassbender, Jennifer Lawrence, Nicholas Hoult, Sophie Turner, Tye Sheridan, Alexandra Shipp, Evan Peters, Kodi Smith-McPhee, Jessica Chastain, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 3 do complexo Cinesystem Maceió em 07 de junho de 2019.
Cotação:
Nota: 7,8.
Sinopse: Adaptação dos quadrinhos da Marvel, em especial o clássico A Saga da Fênix Negra. A trama se passa em 1992. Quando um grupo de astronautas sofre um acidente em órbita e fica a um passo de partir desta para uma melhor, o presidente dos Estados Unidos (Brian D'Arcy James) pede arrego ao Professor Xavier (McAvoy), que envia os X-Men para resgatá-los. No finalzinho da missão, a jovem Jean Grey (Turner) acaba sendo atingida por uma fortíssima tempestade solar. Para espanto geral, ela não apenas escapa ilesa, mas, fica até mais forte. Porém, dias depois, todo seu poder é despertado e sem controlá-lo, Jean se torna uma perigosíssima ameaça.
Comentários: Se hoje vivemos o boom das adaptações dos quadrinhos devemos muito a franquia X-Men, que ao ser iniciada no comecinho dos anos 2000, deu o um ponta-pé inicial para essa fase de ouro que vivemos atualmente. É bem verdade que a mesma teve muitos altos e baixos no decorrer destes dezenove anos. Mas, as pisadas de bola não devem ofuscar a importância da franquia para o sub-gênero das adaptações das HQs, muito menos o alto nível que manteve na maioria dos seus filmes. Portanto, merece o nosso reconhecimento e agradecimento, e não a malhação que vem sofrendo, principalmente, por boa parte dos youtubers dos canais que trazem conteúdos de nerdices e de cultura pop. Se o estúdio Fox, que a produziu, não teve o devido carinho por ela, não será nós os fãs que devemos ignorar os vários mérito, principalmente, a importantíssima divisora de águas do sub-gênero.
Depois de adiamentos e refilmagens, finalmente, Fênix Negra, filme que marca o desfecho da franquia, chega às telonas, sem causar muito interesse como antes. Particularmente, não estava nem um pouco animado, mas, como assisti praticamente todos os filmes da franquia no cinema (apenas o frustrante X-Men: O Confronto Final, não resisti e na época assisti em DVD pirata dias antes de chegar aos cinemas por aqui), não poderia deixar de marcar presença na despedida. E acabei sendo surpreendido com um filme acima do que realmente esperava. É bem verdade que traz sérios problemas, principalmente em relação ao roteiro (e não falo apenas da falta de fidelidade aos quadrinhos, afinal, é algo comum na franquia, e não iria mudar no último filme), que traz uma trama satisfatória, simples e redondinha, que cumpre direitinho sua função de cumprir tabela, algo que, indiscutivelmente, o grupo de mutantes e seus intérpretes, mereciam muito mais. Porém, é um filme que consegue divertir, empolgar em vários momentos e dar um desfecho bacaninha a saga, com um bom ritmo de ação, embalado por uma boa trilha composta e conduzida pelo mestre Hans Zimmer.
É pouco eu sei, e chega a ter ser um melancólico fim para uma franquia com potencial, que rendeu vários ótimos filmes, como também vários tropeços. Mas, para um último filme com tanto problemas, e que rumores chegaram apontar que não chegaria aos cinemas, até que consegue se superar, e ao menos a missão que foi dada, foi cumprida satisfatoriamente! Que venha um futuro digno para os grupo de mutantes e com o padrão de qualidade da Marvel Studios.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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