sexta-feira, 7 de junho de 2019

INACREDITÁVEL.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Eu Acredito (I Believe).
Produção estadunidense de 2017.

Direção: Jüergen e Stacey Peretzki. 

Elenco: Rowan Smyth, Matt Lindquist, Wilford Brimley, Jeremy London, William McNamara, Tom Sizemore, Sarah Navratil, Thomas Silcott, Savanah Faith Milby, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 07 de junho de 2019.

Cotação

Nota: 0,5.

Sinopse: Brian Webber (Smyth) é um inteligente menino de nove anos, tímido, que ama quadrinhos e filho de pais ateus (Lindquist e Navratil), que um belo dia, se sente atraído pela Bíblia e passa a lê-la. A partir de então, ele passa a ter um encontro pessoal com Deus tamanho, que ele consegue mudar a vida de todos que têm contato com ele.

Comentários: Mesmo estando vivendo sua melhor fase, graça a altíssima qualidade de filmaços inovadores que, merecidamente tiraram da periferia do home vídeo para ganhar às telonas, sempre tem algum filme para tentar embaçar o sub-gênero gospel. Eu Acredito consegue a proeza de ir além desse estrago, geralmente, caracterizado pela ressurreição dos gravíssimos problemas de outrora, ou seja, carolice chata, citações exageradas de versículos bíblicos, uma versão de Deus/Jesus tipo gênio da lâmpada, que realiza imediatamente todos os desejos de quem O adere, e um surreal e tosco maniqueísmo.  Realmente, eu quero acreditar que a intenção dos realizadores deste filme era dar sua contribuição a inovação do sub-gênero com uma fantasia infantil, e por isso mesmo, peguei leve e não dei o merecido zero redondinho.

O problema aqui é que erram exageradamente na dose fantasiosa, a ponto de ofender a inteligência  até mesmo do mais fanático e ridicularizar a fé, dando um prato cheio para os que defendem que a mesma é sinônimo de alienação. Tudo isso causado por um péssimo roteiro, que traz uma trama pateticamente ruim e muito mal elaborada, recheada de incoerências e situações absurdamente surreais. O resultado é simplesmente um dos piores filmes gospeis já produzidos de todos os tempos. Uma pena, já que com uma premissa tão interessante (pirralho, filho de ateus, que se converter a fé primeiro que eles), tinha tudo para gerar mais um ótimo filme gospel. Oremos que esta inacreditável queda brusca não venha afetar a ótima fase do sub-gênero.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Pior que o filme, só mesmo o desrespeito da Imagem Filmes com o público,
em postar apenas o trailer dublado.

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