FILME DO MÊS:
Como já é de costume nos últimos anos, sempre uma adaptação dos quadrinhos acaba sendo o grande destaque dos lançamentos que chegaram aos cinemas no decorrer do mês. Obviamente, que não estamos falando de X-Men: Fênix Negra, encerramento apenas satisfatório e consideravelmente melancólico dos mutantes na Fox, mas, da grande surpresa do mês e das últimas décadas. Por mais que minha hype estivesse altíssima não esperava que Turma da Mônica - Laços fosse um filmaço excepcional. Os adoráveis personagens criados pelo mestre Mauricio de Sousa ganham um live-action de acordo com sua grandiosidade. O também mestre Daniel Resende nos presenteia com um filme que mexe profundamente com nossas emoções. E a cereja do bolo fica por conta do quarteto de protagonistas mirins que se tornam em carne e em osso nossos adoráveis personagens, com atuações brilhantes. Simplesmente, uma obra-prima, que finalmente introduz o nosso cinema nacional (que aqui ganha um dos melhores filmes de todos os tempos) na ótima fase que vive as adaptações dos quadrinhos, fortíssimo concorrente a ser um dos melhores filmes do ano.
MERDA DO MÊS:
Quem acompanha este blog sabe que sou um grande entusiasta do sub-gênero gospel. Por isso mesmo, somado ao fato que ninguém quer ir ao cinema para assistir um filme ruim, é com pesar um pouco mais do que o habitual que anuncio o filme que leva nosso nada honroso filme. Com tanto filmaços que só elevam o sub-gênero gospel, Eu Acredito acaba sendo um péssimo retrocesso. Além de ressuscitarem os velhos problemas dos filmes do sub-gênero, os caras simplesmente exageram na dose fantasiosa infatilizada, a ponto de ser ofensivo até mesmo a fé cristã. Inacreditavelmente ruim, nem mesmo a boa intenção de se fazer um filme sobre fé para toda família é suficiente para impedir que Eu Acredito seja um fortíssimo candidato a ser o pior filme do ano.
MENÇÃO HORROROSA:
O encontro de duas boas atrizes de gerações distintas, num suspense psicológico com uma boa premissa, (apesar de não original), sendo dirigidas pelo mesmo cara que dirigiu o clássico noventista Entrevista com um Vampiro. Tinha tudo para dar certo, mas, Obsessão acaba sendo uma grande decepção. E não pelos nomes envolvidos, mas, por um roteiro fraco que traz uma trama insossa, repleta de conveniências e situações patéticas que são vomitadas na nossa cara. Pode não ser um dos piores filmes do ano, mas, com certeza, já é uma das grandes decepções. Lamentável!
MENÇÃO HORROROSA:
O encontro de duas boas atrizes de gerações distintas, num suspense psicológico com uma boa premissa, (apesar de não original), sendo dirigidas pelo mesmo cara que dirigiu o clássico noventista Entrevista com um Vampiro. Tinha tudo para dar certo, mas, Obsessão acaba sendo uma grande decepção. E não pelos nomes envolvidos, mas, por um roteiro fraco que traz uma trama insossa, repleta de conveniências e situações patéticas que são vomitadas na nossa cara. Pode não ser um dos piores filmes do ano, mas, com certeza, já é uma das grandes decepções. Lamentável!
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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