domingo, 17 de setembro de 2017

RECORDAR É REVER: OS TRAPALHÕES NO REINO DA FANTASIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Trapalhões no Reino da Fantasia.
Produção brasileira de 1985.

Direção: Dedé Santana.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Xuxa Meneghel, Maurício do Vale, Athaide Arcoverde, Luis Viana, Antonio Duarte, Beto Carrero, José Vasconcellos, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no notebook.

Cotação

Nota: 4,5.
Sinopse: Ao saber que o orfanato em que cuida será fechado por está quebrado financeiramente, a Irmã Maria (Meneghel) pede arrego aos Os Trapalhões (Aragão, Santana, Mussum e Zacarias), que prontamente fazem um show beneficente. Só que durante a realização deste, uma quadrilha inventa de rouba a grana apurada, fazendo com que Didi, Dedé e Ir. Maria corram atrás dos bandidos para recuperar a grana salvadora, enquanto que Mussum e Zacarias ficam se apresentando no palco pois o espetáculo não pode acabar. 

Comentários: Inacreditável que um roteiro praticamente sem história, que se resume a um roubo e a perseguição aos bandidos,  e que põe vinte minutos de animação totalmente desconexa com a trama (acredito que apenas para o filme se aproximar a uma hora e vinte de duração) tenha sido escrito por cinco pessoas (entre elas, Renato Aragão, Dedé Santana e o bajuladíssimo diretor global Jorge Fernando). Este fato absurdamente espantoso resultou em Os Trapalhões no Reino da Fantasia, um dos filmes do grupo mais reprisado na telinha pela poderosa Globo e provavelmente um dos mais recheados de erros, começando pelo título, já que a ação não rola em nenhum reino da fantasia, culminando com o quarteto dividido em duplas durante a maior parte do filme ao invés de ficarem juntos.

O roteiro é o calcanhar de Áquiles desse filme preguiçoso, sem criatividade nenhuma, um dos mais fracos do grupo, que só não é uma merda total porque o ritmo frenético da tal perseguição quase sem fim consegue que o filme passe sem que percebamos. E acaba sendo um alívio após sermos anestesiados por cerca de vinte minutos de uma animação que aparentemente está no filme errado, já que é trama de outro filme, Os Trapalhões no Rabo do Cometa, que curiosamente foi lançado posteriormente. E justamente esse pique, juntamente com um clipe que rola com cenas de vários filmes da trupe, salvam o filme de ser uma merda total. Mas, não o suficiente para está entre os piores filmes do saudoso quarteto.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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