Produção estadunidense, britânica e australiana de 2016.
Direção: Garth Davis.
Elenco: Devel Patel, Rooney Mara, David Wenham, Nicole Kidman, Sunny Pawar, Priyanka Bose, Abhishek Bharate, Deepti Naval, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 16 de fevereiro de 2016.
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: Baseado num livro autobiográfico que traz uma comovente e dramática história real. Em 1986, Saroo (Pawar), um pobre garotinho indiano de cinco anos de idade, vai tirar um cochilo num vagão de um trem e acaba acidentalmente atravessando o país, se separando de sua mãe (Bose) e irmão (Bharate), e indo parar em Calcutá, onde passa por várias tribulações nas ruas e no orfanato, até que é adotado por um casal australiano (Wenham e Kidman), indo morar na terra dos canguros e coalas. Vinte anos depois, ao ingressar na faculdade, Saroo (Patel) sente uma saudades imensa da sua família de origem e busca encontrar seus entes queridos.
Comentários: Para ser sincero, não sabia da existência desse filme (e nem que estava com seis indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme, já que esse ano temos o absurdo de infelizmente, todos os holofotes serem para o bajuladíssimo La La Land, algo que já está começando a me irritar) até ver o trailer na última quarta. Achei tão interessante a história que não perdi tempo e fui assistir logo na primeira sessão da estreia. E acabei sendo surpreendido já que trata-se de um drama feito sob medida para emocionar, com um roteiro bem elaborado, que ganha forças, principalmente na primeira parte com a surpreendente atuação do pequeno Sunny Pawar (Porra, membros da Academia! Cadê a indicação para o pirralho?), que nos envolve e emociona. Por incrível que pareça, o filme perde ligeiramente quando o protagonista fica adulto, mas, sem deixar de perder nossa atenção, nos envolver e nos emocionar. Em síntese, um drama cativante, emocionante, envolvente, que precisa ser descoberto e valorizado pois, sem medo de exagerar, trata-se de uma pequena obra-prima (diga-se de passagem, muito mais que o premiado Quem Quer Ser um Milionário, que também mostra a situação sub-humana da pobreza indiana). Realmente, junto com Até o Último Homem, é um dos poucos filmes da fraca lista dos indicados desse ano que merece está marcando presença, e uma pena que não irá levar a estatueta (já sabemos para quem vai a estatueta careca).
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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