Produção brasileira de 1974.
Direção: J.B. Tanko.
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Monique Lafond, Jorge Cherques, Milton Villar, Olivia Pineschi, Mário Cardoso, Francisco Dantas, Paulão, Radar, Cosme dos Santos, Cavalhinho, Antonio Carnera, Zezé Macedo, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no notebook.
Cotação:
Nota: 7,0.
Sinopse: Baseado na clássica lenda inglesa. No interior do Brasil, Robin Hood (Cardoso) e seu bando vivem embasando os planos do Coronel João Climério dos Reis (Cherques), que deseja as terras e o ouro que seu irmão desaparecido deixou. Numa das costumeiras investidas, Robin Hood é gravemente ferido e toma chá de sumiço do seu bando. Para não deixar a peteca cair, o bando escolhe Zé Grilo (Aragão), um atrapalhado membro que vive imitando o líder, para assumir o seu lugar. Contando com a ajuda do fiel amigo Willie (Santana), Zé Grilo continua as investidas contra o bandidão e seus capangas.
Comentários: Conforme falei na semana passada, tentarei na medida do possível postar todos os domingos, às 19 horas, uma postagem comentando algum filme estrelado pelo saudoso quarteto Os Trapalhões. Não estou seguindo nenhuma ordem cronológica, mas, apenas a ordem em que revejo hoje esses clássicos do nosso cinema, que fizeram - e ainda fazem - a alegria de milhões de crianças e por tabela seus familiares. Também seguirei a filmografia oficial, que incluir produções com o quarteto completo e incompleto, como no caso deste Robin Hood, O Trapalhão da Floresta, que não deve ser confundido com O Mistério de Robin Hood, filme do comecinho dos anos 1990 com o grupo reduzido a trio com o falecimento do saudoso Zacarias. Aqui, trata-se de um filme setentista estrelado por Aragão e com seu parceirão Dedé Santana, fazendo o costumeiro papel de escada. Inspirado ligeiramente na famosa lenda inglesa, o filme com um roteiro simples, bobinho, inocente (exceto por uma rápida e hilária sequência que envolve o personagem de Renato Aragão se fingindo de morto, sendo atrapalhado por um ratinho intrometido, que rende um momento de duplo sentido), como a maioria dos filmes do grupo, que fez a crítica torce o nariz e meter o pau (Foda-se a crítica! Os filmes do grupo são feito para entreter gratuitamente. Caras chatos do caralho!). Clarissimamente paupérrima, a produção consegue superar todas as suas precariedades graças ao talento da dupla de protagonistas e da criatividade do saudoso mestre J. B. Tanko (21/04/1906 - 05/10/1993), responsável pela maioria do sucesso do grupo. Enfim, desligue o cérebro, reúna a família e divirta-se assistindo este engraçado clássico do nosso cinema.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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