sexta-feira, 23 de setembro de 2016

MAIS UM REMAKE FODÁSTICO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  

Sete Homens e Um Destino (The Magnificent Seven).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Antoine Fuqua.

Elenco: Denzel Washington, Chris Pratt, Ethan Hawke, Vincent D'Onofrio, Byung-Hun Lee, Manuel Garcia-Rulfo, Martin Sensmeier, Harley Bennett, Peter Sarsgaard, Matt Bomer, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Kinoplex Maceió em 22 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 9,5.  

Sinopse: Refilmagem do clássico homônimo do faroeste, que por sua vez é refilmagem do clássico japonês Os Sete Samurais do mestre Akira Kurosawa. Cansada do terror tocado num pequeno vilarejo por um grupo de bandidos liderados pelo poderoso chefão Bartholomew Bogue (Sarsgaard), a mocinha Emma Cullen (Bennett) pede ajuda ao fodão pistoleiro Sam Chisolm (Washington), que junto com seis pistoleiros tão fodões como ele, vão acabar a festa da bandidagem, botando para foder em cima deles, para salvar os pobres e indefesos moradores do vilarejo.

Comentários: Você pode não concordar comigo mas o fato é que o diretor Antoine Fuqua tem toda moral para fazer o que quiser, inclusive ousar em refilmar um clássico cultuado como Sete Homens e Um Destino. Afinal, estamos falando do cara que já nos presenteou com filmaços como Dia de Treinamento, Lágrimas do Sol, Invasão a Casa Branca e O Protetor, motivo suficiente para dar um crédito de confiança para o cara num campo minado que é uma refilmagem (inegavelmente, desnecessária) de um puta clássico do faroeste, que ganhou três desnecessárias e esquecíveis continuações (juro que não lembro de ter assistido alguma delas). Reunindo um elenco estrelar tão talentoso e fodástico como o original (e por pouco mesmo, não tivemos nosso Wagner Moura, que foi substituído pelo ilustre desconhecido Manuel Garcia-Rulfo), Fuqua nos traz um filmaço empolgante e envolvente do começo ao fim, que ao mesmo tempo resgata todo climão dos bons e saudosos tempos dos faroestes fodásticos e faz uma puta e merecida homenagem ao original e ao gênero, traz uma nova roupagem, com elementos do cinemão épico atual. Com um roteiro bem mais desenvolvido que traz a história consideravelmente muito mais desenvolvida que o filme original, o resultado é uma agradabilíssima surpresa que consegue a rara proeza de ser um remake superior ao original. Em síntese, um filmaço imperdível. 

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  




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