quinta-feira, 29 de setembro de 2016

JEREMY IRONS EM DOSE DUPLA NAS SALAS VIPS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.  


O Homem que Viu o Infinito (The Man Who Knew Infinity).
Produção britânica de 2015.

Direção: Matt Brown.

Elenco: Dev Patel, Jeremy Irons, Toby Jones, Stephen Fry, Jeremy Northam, Kevin McNaily, Devika Bhise, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Cinebiografia do matemático indiano Srinivasa Ramanujan. Autodidata, um gênio da matemática, em 1913, o jovem Ramanujan (Petel) ralando muito e vivendo quase na miséria no seu país de origem, índia tendo seu talento desvalorizado e ignorado, incentivado por seus superiores escreve uma carta ao renomado matemático o excêntrico professor GH Hardy (Irons), e acaba ganhando dele a chance de publicar sua tesena Inglaterra, indo estudar na renomada Universidade de Cambridge. Obviamente, a dureza não acabará, já que lá sofre preconceitos por ser pobre e indiano, o que só serve de incentivo para lutar contra tudo isso para mostrar todo seu talento e genialidade.

Comentários: Matemática não é minha praia. Muito pelo contrário, sempre odiei de corpo, alma e coração, e, com exceção das quatro operações e porcentagem, acho uma puta inutilidade para todo ser humano que não for atuar na área de exatas. Mas, meu ódio mortal não me impediu de ter me interessado em assistir essa cinebiografia, afinal, convenhamos que trata-se de uma história de vida, no mínimo interessante. O filme é uma cinebiografia padrão, que traz um roteiro que enaltece e romanceia a vida do cinebiografado. Como na maioria das vezes, o resultado é satisfatório, gerando mais um filme tocante e emocionante, que de quebra, nos desperta o interesse de conhecer a vida do cinebiografado e suas ideias, mesmo que nesse caso específico seja num campo tão chato para a maioria das pessoas como é o da matemática.




Lembranças de um Amor Eterno (Corrispondenza).
Produção italiana de 2015.

Direção: Giuseppe Tornatore.

Elenco: Jeremy Irons, Olga Kurylenko, Shauna Macdonald, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 28 de setembro de 2016.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Amy (Kurylenko) é uma estudante universitária que ganha a vida como dublê. Há seis anos que ela vive um namoro apaixonadíssimo com Edward (Irons), um professor universitário renomado,  e boa parte do romance dos pombinhos é através de troca de cartas, e-mails e mensagens de vídeo todo o santo. De repente, Amy descobre que seu amado partiu para a terra do pé-junto, mas, as correspondências continuam chegando o que a deixa mais intrigada do que na deprê. 

Comentários: Ao contrário da cinebiografia comentada acima, estava cagando para este filme, pois, além de não gostar do gênero romântico, fiquei com a clara sensação que já tinha visto esta temática em algum lugar (lógico que estou ironizando e estou falando do meloso P.S. Eu Te Amo). Mas, ao ver que Jeremy Irons estava no elenco, sob a batuta do mesmo diretor do tocante Cinema Paradiso, não me contive e o desprezo deu lugar a mórbida curiosidade. E com toda sinceridade até que o filme não é tão ruim como eu esperava. Tem uma história interessante e envolvente, que prende nossa atenção do começo ao fim, com  um roteiro satisfatório e boas atuações do casal de protagonistas, nenhuma memoráveis, porém, competentes. Porém, é um pouco atrapalhado pela desnecessária longa duração (são quase duas horas, numa história que poderia ser contada em uma hora e meia) o que acaba em alguns momentos ensaiando em nós um princípio de desinteresse e tédio. Mesmo assim, é melhor do que realmente aparenta. Bonitinho e legalzinho, os românticos vão amar e chorar.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário