sábado, 31 de outubro de 2015

RECORDAR É REVER: TUDO POR UMA ESMERALDA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?. 

Tudo Por Uma Esmeralda (Romancing The Stone).
Produção estadunidense e mexicana de 1984.

Direção: Robert Zemeckis.

Elenco: Michael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Alfonso Arau, Holland Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS).

Cotação

Nota: 10,0.  

Sinopse: A solitária escritora de romances Joan Wilder (Turner) tem sua rotina morgadona mudada quando sua irmã é sequestrada na Colômbia. Sozinha, mais perdida que cego em tiroteio, ela parte para o país e acaba encontrando o aventureiro porra-louca Jack Cotton (Douglas), que aceita guiá-la no meio do mato. A partir de então, ela passa a viver uma aventura real, que jamais imaginou em suas obras.

Comentários: Desde que Os Caçadores da Arca Perdida foi lançado no comecinho dos anos 1980 pipocaram filmes de aventuras tentando pegar carona no sucesso. O problema é que a maioria simplesmente repetiram a fórmula do clássico fodástico do mestre Steven Spielberg, o que acabou gerando uma modinha, onde a maioria das produções merecidamente levaram tromba nas bilheterias, caindo no esquecimento. Exceção à regra foi Tudo Por Uma Esmeralda, onde o também mestre Robert Zemeckis foge totalmente à regra estabelecida pela primeira aventura do mítico Indiana Jones, nos presenteando com um filmaço original, com roteiro excepcional, que ganha forças graças ao carisma do talentoso casal de protagonistas, Douglas e Turner, com uma química perfeitíssima entre eles, e com o também talentoso DeVito, que rouba a cena com seu personagem figuraça. O resultado não poderia ser outro, não somente um dos melhores filmes da inesquecível e fodástica safra de 1984, como também do gênero de aventura de todos os tempos. Filmaço para ser visto e revisto.

Merecidamente, uma obra tão original, fez um enorme sucesso de bilheterias, o que acabou motivando os produtores a uma desnecessária e precoce continuação já no ano seguinte. Trazendo de volta o talentoso trio original, na trama, Joan entediadíssima em ficar velejando pelo mundo com o seu love, até que recebe uma proposta de um poderoso sheik árabe (Spiros Fócas), que está prestes a assumir o poder num país no feofó da África, para ela escrever a biografia dele. Só que chegando ao país, descobre que se meteu numa roubada, cabendo ao amado ir salvá-la. Sem o mestre Robert Zemeckis na batuta, que simplesmente foi dirigir De Volta Para o Futuro, o filme leva uma surra homérica em relação ao original, sendo uma das piores continuações de todos os tempos. Mas, se o isolarmos, tentando ignorar que se trate de uma continuação, até que dá para embarcar numa boa na aventura, principalmente graças ao trio de protagonistas, que tira leite de pedra de um roteiro fraquíssimo, nos proporcionando um satisfatório filme de aventura. Foi devido a esse isolamento e tentativa de ignorar que se trata de uma continuação de um filmaço tão foda, que atribuir a nota e as estrelinhas relacionadas abaixo, ao invés de um zerinho redondo e um pedaço de merda. Em síntese, típica aventura dos saudosos e bons tempos da Sessão da Tarde, que, apesar de tudo, merece ser conferido. 

A Joia do Nilo (The Jewel of the Nile).
Produção estadunidense de 1985.

Direção: Lewis Teague.

ElencoMichael Douglas, Kathleen Turner, Danny DeVito, Spiros Fócas, Avner Eisenberg, Holland Taylor, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e em home vídeo (VHS e DVD).

Cotação

Nota: 5,0.  

Sinopse e Comentários no parágrafo acima.

VOCÊ SABIA?


O talentoso trio Michael Douglas, Kathleen Turner e Danne DeVito voltou a ser formado em 1989 na fraca comédia A Guerra dos Roses, dirigida por DeVito, onde Douglas e Turner formam um casal à beira do divórcio e baixinho é o advogado do casal. Apesar de ter um roteiro interessante e o trio afiadíssimo como sempre, o filme é inferior a duas parcerias anteriores, frustrando bastante quem espera um filme divertido e ágil como os dois comentados acima. Nesse caso, o talento triplo não conseguiu repetir a dose. Tão logo eu reveja esse filme, comentarei aqui.


Conhecida hoje como Evelyn Harper, figuraça mãe do porra-louca Charlie (Charlie Sheen) e do figuraça Alan (Jon Cryer) na saudosa recém-extinta sitcom Dois Homens e Meio, Holland Taylor faz uma micro participação em Tudo Por Uma Esmeralda e em A Joia do Nilo, no papel de Gloria Hart, agente de Joan.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.  


 
Filmaço oitentista está disponível em DVD e Blu-ray.

 
Assim como sua desnecessária continuação.

 
Trailer original de Tudo Por Uma Esmeralda.

Trailer original de A Joia do Nilo.

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