Operação Kickbox - A Nova Era dos Dragões (Best of the Best).
Produção estadunidense de 1989.
Direção: Bob Radler.
Elenco: Eric Roberts, James Earl Jones, Sally Kirkland, Phillip Rhee, Christopher Penn, John Dye, David Agresta, John P. Ryan, Louise Fletcher, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto cinema São Luiz (Maceió) e online (Youtube).
Cotação:
Nota:7,0.
Sinopse: Numa seletiva, cinco lutadores são escolhidos para formar a equipe de artes marciais dos Estados Unidos que vai a Coreia participar de um torneio contra os donos da casa. São eles: Alex Grandy (Roberts), viúvo com o filho de cinco anos, que tinha deixado de lutar por uma grave contusão no ombro; Tommy Lee (Rhee), professor de Karatê para crianças que tem um acerto de contas com um dos lutadores coreanos; o encrenqueiro metido a cowboy, Travis Brickley (Penn), o budista Virgill Keller (Dye) e o ítalo-americano Sonny Grasso (Agresta). Sob o comando do treinador Frank Couzo (Jones) e a assessoria da especialista em filosofia oriental Kathryn Wade (Kirkland) eles terão que superar as diferenças e os dramas pessoais, se submeterem a um treinamento rigoroso para encarar os desafios na competição contra os fodões coreanos.
Comentários: Quando Van Damme estourou no final dos anos 80 e começo dos 90, pipocaram filmes de artes marciais tentando pegar carona no sucesso do baixinho belga. Uma deles foi este, produzido pelo artista marcial Phillip Rhee, que co-estrela o filme, reunindo um elenco de peso, encabeçado por Eric Roberts, na época ainda com uma moralzinha em virtude da sua brilhante atuação em Expresso para o Inferno,(feito que aqui não repetiu já que sua habitual canastrice reina absoluta e de quebra ainda paga um micaço com um cabelo tosco e ridículo), e que conta com o saudoso Chris Penn (10/10/1965 - 24/01/2006), irmão de Sean Penn, e os veteranos James Earl Jones e Louise Fletcher. Apesar do título nacional picareta, descaradamente tentando pegar carona no sucesso de Kickboxer - O Desafio do Dragão, o filme não tem nenhuma relação com o filme estrelado pelo baixinho belga. Trata-se de mais um filme classe C de artes marciais, com um roteiro razoável, com os clichês de sempre, com Rhee esperto puxando a sardinha para o seu lado com a única sub-trama interessante do filme. Mas, o grande acerto do filme foi fugir da velha fórmula "os mocinhos estadunidenses versus os vilões sádicos de outro país do resto do mundo", focando bem mais no drama e no lado esportivo do que na típica bobagem maniqueísta. As sequências de lutas são bem coreografadas e o clímax muito interessante e inovador. Enfim, tosco, mas, fora do comum e com um resultado bem além do esperado. Uma pérola da época da modinha do começo dos anos 90 que merece ser descoberta e apreciada.
Curiosamente, ganhou três continuações, sendo apenas a primeira com a presença do irmão de Júlia Roberts e todas com Phillip Rhee (pelo que andei pesquisando, até agora sua curta filmografia o cara só se destacou na franquia). Nenhum assistido por este blogueiro que, para ser sincero, só veio saber da existência destes na pesquisa para elaboração desta postagem. Logo, arrisco o palpite que deve ser três tranqueiras inferiores ao original. Mas, tão logo encontre estes filmes e assista, comentarei por aqui.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
James Earl Jones em cena com o Phillp Rhee.
Presença do veterano ator é outra exceção a regra.
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