sábado, 30 de agosto de 2014

AÇÃO DESENFREADA EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. 

No Olho do Tornado (Into the Storm).
Produção estadunidense de 2014.

Direção: Steven Quale.

Elenco: Richard Armitage, Sarah Wayne Callies, Matt Walsh, Max Deacon, Nathan Kress, Alycia Debnam-Carey, Arlen Escarpeta, Jeremy Sumpter, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de agosto de 2014.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Numa pequena cidade do interior dos Estados Unidos, um poderoso tornado é formado causando destruição por onde passa. Em seu encalço, um grupo de documentaristas caçadores de tornados liderados pelo ganancioso Pete (Walsh), que vive batendo de frente com a meteorologista Allison Stone (Callies), e dois sem-noções porra-loucas que querem se tornar celebridades da internet. Paralelamente, um pai de família (Armitage), vice-diretor de uma escola, se arrisca com um dos seus filhos (Kress), para resgatar seu outro filho, Donnie (Deacon), que ao ajudar sua paixonite Kaitlyn (Debnam-Carey) na realização de um documentário escolar, acabam ficando soterrados com a passagem do tornado.

Comentários: Em 1996, com um roteiro bobinho, Twister arrebentou como um furacão, arrastando público mundo a fora, que ficou de queixo caído com os efeitos especiais. Dezoito anos depois chega esse No Olho do Tornado e, com o avanço da tecnologia, o resultado ainda é mais surpreendente. O roteiro raso, com personagens fraquinhos e desinteressantes, apenas para justificar os efeitos especiais, continua o mesmo. E são justamente os efeitos especiais que tornam o filme empolgante, envolvente, prendendo a nossa atenção de tal maneira que nos pegamos torcendo justamente pelos personagens fraquinhos e interessantes. Enfim, por ter um excelente parte técnica, No Olho do Tornado surpreende por ser um ótimo filme, bem melhor do que prometia e pretendia ser, portanto, vale a pena conferi-lo, de preferência, numa sala muito bem equipada.


 



Lucy (Lucy).
Produção francesa de 2014.

Direção: Luc Besson.

Elenco: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min-sik Choi, Amr Waked, Analeigh Tipton, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 29 de agosto de 2014.

Cotação

Nota: 7,0.  

Sinopse: Após uma noitada, Lucy (Johansson) é forçada pelo seu ficante a entregar uma mala ao misterioso bandidão Sr. Jang (Choi). De cara, descobre que se meteu numa roubada e o bandidão a usa como mula, para transportar dentro do seu corpo, uma nova droga sintética. Só que um dos capangas do cara, inventa de dar umas porradas em Lucy e o pacote dentro dela se rompe, liberando a droga. O resultado é que a danada provoca a liberação de áreas do cérebro da moça que nenhum ser humano tinha usado e, gradativamente, ela vai usar toda a sua capacidade cerebral, botando para foder na bandidagem, contando com a ajuda de um renomado cientista especialista no tema (Freeman) e de um policial francês (Waked).

Comentários: Que Luc Besson é o mais hollywoodiano dos diretores europeus não é novidade nenhuma. Que o cara é criativo, também não. Muito menos é novidade que boa parte de suas produções tem um roteiro surreal que serve de trampolim para sequências de ação frenética e eletrizantes. Lucy tem tudo isso e um único detalhe que faz a diferença: a presença de Scarlett Johansson, que mais uma vez arrebenta tanto nas sequências de ação, como também com uma atuação impecável, dando um show "pra variar". O resto é o do mesmo: roteiro satisfatório, raso, surreal, apenas para justificar a porra-louquice correr solta, mas, que se perde um pouco por acrescentar uma xaropada pseudo-científico e pseudo-filosófica que nem fede, nem cheira e, principalmente, no clímax e desfecho fraco demais. Enfim, diversão descerebrada a la Besson que provoca risadas involuntárias pelos absurdos que são jogados em menos de uma hora e meia.


Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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