quinta-feira, 5 de julho de 2012

COMEÇANDO DE NOVO.

Cabeça de teia reinicia sua saga nas telonas em nova franquia.

Responsável junto com os X-Men pelo ponta-pé inicial da fase de ouro da Marvel, o Homem-Aranha está de volta às telonas. Desta vez, não para o quarto filme da franquia bem sucedida dirigida por Sam Raimi e estrelada por Tobey Maguire, mas, numa nova franquia (confira o porquê nesta interessante matéria dos site Adoro Cinema: http://www.adorocinema.com/noticias/filmes/noticia-100773/). O Espetacular Homem-Aranha, que estreia oficialmente em nosso país na próxima sexta, mas, que acabei de assistir a prévia na sala 5 do Complexo Kinoplex Maceió, volta às origens do herói agora interpretado de forma competente por Andrew Garfield, trazendo uma nova versão para o surgimento do herói. Se por um lado, o filme acerta em trazer o herói e seus tios bem mais nova, como também ao colocar Gwen Stack (interpretada de forma competente pela estrela da vez Emma Stone), a primeira namorada dele nos quadrinhos, como seu par romântico, mas pisa na bola feio ao distorcer um pouco o surgimento do herói.

Quando criança, os pais de Parker precisam sair misteriosamente e urgente do país, deixando-o com seus tios Ben (Martin Sheen) e May (Sally Field). O tempo passa e ele torna-se uma adolescente nerd, um zero à esquerda que sofre bulling dos seus colegas de escola. Tentando decifrar o que aconteceu com os seus pais, Parker vai a sede das indústrias Oscorp para manter contato com o cientista  Dr. Curt Connors (Rhys Ifans, ótimo) e acaba picado acidentalmente por uma aranha genéticamente modificada, o que lhe dá super-poderes. Paralelamente, Connors injeta um solo experimentar nele, tendo como efeito colateral sua transformação no terrível Lagarto.

É inevitável a comparação com a trilogia original, principalmente, por ela ter sido produzida tão recentemente. Neste caso, O Espetacular Homem-Aranha perde feio para o filme original e o segundo da trilogia, apenas superando ligeiramente o último filme. Mas, deixando de lado a comparação, é inegável que o filme faz jus ao título e ao herói, já que, com licença do trocadilho, é um verdadeiro espetáculo, com um enredo um bom mais sério que a trilogia de Raimi, mas, sem perder o bom humor e as tiradas hilárias e inteligentes ditas pelo herói. Os efeitos especiais são um show a parte e o 3D só realçam, por isso mesmo que este blogueiro indica que vale mesmo a pena pagar um pouco mais cara e assistir no formato.

O elenco competente (detalhe curioso é a presença do astro teen dos anos 80, C. Thomas Howell - que estrelou Admiradora Secreta, A Morte Pede Carona, entre outros -, irreconhecível, como o pai de um garotinho que o Aranha lutará para salvar a vida numa ponte), a hilária e mais divertida ponta costumeira do genial Stan Lee, criador do herói, e a excecpcional trilha composta e conduzida por James Horner (premiado pela inesquecível trilha de Titanic) completam os pontos positivos que tornam a nova aventura do cabeça de teia nas telonas um filmaço divertido e empolgante. Um recomeço bem acima do esperado, principalmente por este blogueiro. Nota 8,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo.




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