domingo, 22 de outubro de 2023

COADJUVANTE DA PRÓPRIA HISTÓRIA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Meu Nome é Gal.
Produção brasileira de 2023.

Direção: Dandara Ferreira e Lô Politi.

Elenco: Sophie Charlotte, Rodrigo Lelis, Camila Márdila, Luis Lobianco, Dan Ferreira, Chica Carelli, George Sauma, Dandara Ferreira, Fábio Assunção, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 22 de outubro de 2023.

Sinopse
: Cinebiografia da cantora Gal Costa. Em 1967, sonhando em brilhar como cantora, a jovem Maria das Graças (Charlotte) chega ao Rio de Janeiro, se juntando aos amigos e conterrâneos Caetano Veloso (Lelis), Dedé Gadelha (Márdilla), Gilberto Gil (Ferreira) entre outros. Por sugestão do empresário (Lobianco), ela acaba usando o nome artístico que seria imortalizada: Gal Costa.

Comentários
: Sem sombra de dúvida, Meu Nome é Gal faz história como cinebiografia, mas, de uma forma bastante negativa. Isso porque o filme que pretendia conta a trajetória da saudosa cantora Gal Costa, não apenas se limita a focar apenas nos anos iniciais, mas comete o feito inédito em praticamente colocar a protagonista em segundo plano. Sim, meu caro internauta. Não precisa nem está atento demais para perceber claramente que intenção dos realizadores era apenas usa a cantora, falecida no ano passado, para passar exaustivamente o cansaço que "os militares são malvadões", "regime cruel e opressor", seja explicitamente nas falas, como em ficar jogando quase tempo imagens da época com soldados nas ruas. Algo que não seria problema se não fosse o péssimo e preguiçoso roteiro. 

Com uma carreira tão extensa,  simplesmente o roteiro só dar umas pinceladas na carreira da cantora, não aprofunda seus relacionamentos com a mãe e nem mesmo com a galera do Tropicalismo, inclusive, focando tanto no Caetano Veloso que por pouco ele não roubava o protagonismo. Provavelmente o único esforço dos roteiros foi espremer e arrasta o máximo o curta período da carreira da cantora para que rende-se um filme de aproximadamente uma hora e meia de duração, que aqui são muito mal aproveitadas a ponto de entediar mesmo com essa curtíssima duração, e não 
despertar em nós nenhum empatia por nenhum dos personagens, nem mesmo pela protagonista. Muito frustrante e desonesto pra caralho, simplesmente, uma da piores cinebiografias já produzidas na história. Cotação Nota: 0,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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