= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção estadunidense e mexicana de 2023.
Direção: Angel Manuel Soto.
Elenco: Xolo Maridueña, Adriana Barraza, Damián Alcázar, Elpidia Carrillo, Bruna Marquezine, Raoul Max Trujillo, Susan Sarandon, George Lopez, Belissa Escobedo, Harvey Guillén, Becky G (voz), entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Cinesystem Maceió em 19 de agosto de 2023.
Sinopse: Baseado em personagens das HQs da DC Comics. Após ser o único membro da família a cursar faculdade, o jovem Jaime Reyes (Maridueña) retorna a Palmera City. Com a família prestes a ser despejada, Jaime terá que ralar para ganhar uma grana. Mas, sua vida tem uma mudança ainda mais radical quando tomando conta de um misterioso artefato em formato de escaravelho, a pedido da jovem Jenny Kord (Marquezine), o mesmo ganha vida e toma conta dele, numa relação simbiose, transformando-o num improvável super-herói.
Comentários: Um fato acabou despertando a minha curiosidade em assistir Besouro Azul. Não por ser fã do personagem, muito menos pela presença da nossa compatriota Bruna Marquezine, que particularmente torço para que seja o início de uma promissora carreira hollywoodiana, já que talento a moça tem de sobra. Anunciado inicialmente como uma produção direta do streaming HBO Max, o filme não apenas ganhou uma chance de ser lançado nos cinemas, mas também escapou da degola de final de um universo compartilhado e inicio de outro promovido pela Warner/DC, como ocorreu com o filme da Batgirl. Foi o suficiente para despertar o interesse pelo filme.
Estrelado por Xolo Mariduenã (e não pela nossa lindinha Bruna Marquezine, como várias matérias do "Omerdalete" e outros veículos de imprensa vêm divulgando), o carismático jovem ator manda muito bem, assumindo com autoridade o protagonismo, se livrando das amarras de ser apenas o Miguel de Cobra Kai, provando que tem talento de sobra. Assim como seus colegas de elenco, incluindo a jovem estrela brasileira, que supera a barreira do idioma, entregando direitinho o que direção e roteiro exigem dela. O problema acaba sendo o roteiro apenas satisfatório, que entrega a trama bem básica de filme de origem, mas, acaba errando na dose tanto nos vilões genéricos, sem profundidade, e principalmente no divertidíssimo e carismático núcleo familiar do herói, que por pouco não roubam o seu protagonismo. E com situações pateticamente absurdas que rolam apenas porque o roteiro deseja e ponto, nada mais.
Apesar de evitar ao máximo comparações, o fato é que, para o bem e para o mal, Besouro Azul é o filme mais Marvel da DC. Com CGI bastante eficiente (algo que vem falhando bastante principalmente nas produções baseadas em heróis das HQs), um elenco bem carismático e direção competente, nos entregam um filme bem Sessão da Tarde, divertido do começo ao fim, literalmente falando, já que como de costume rolam duas cenas nos créditos finais (uma no começo, que dar uma ótima deixa para uma sequência que, infelizmente, é improvável que role, e outra no término, que faz uma homenagem bobinha ao verdadeiro primeiro super-herói latino). Vale a conferida, sem nenhuma expectativa, pois a diversão boba que proporciona riso frouxo está bem garantida. Cotação: / Nota: 7,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário