= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção indiana de 2022.
Direção: S.S. Rajamouli.
Elenco: NTR, Ram Charan Teja, Ajay Devgn, Alia Bhatt, Shiya Saran, Samuthirakani, Ray Stevenson, Alison Doody, Olivia Morris, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 31 de janeiro de 2023.
Sinopse: Inspirado em personalidades reais. Na década de 1920, numa Índia dominada pelo colonialismo britânico, a esposa (Doody) de um governador (Stevenson) visita uma aldeia e inventa de raptar uma menina (Twinkle Sharma). O que a gringalhada soberba não contava era que a pequena localidade tem um herói protetor, Bheem (NTR), que partiria com tudo para buscar a garota. Ao saber disso, a dondoca oferece uma recompensa para quem impedir o cara, e o dedicadíssimo policial Raju (Teja), com secura de ser promovido, se oferece para a missão. Mas, por ironia do destino, Bheem e Raju se conhecem e se tornam grandes amigos. E amizade será colocada em prova quando um descobrir as reais intenções do outro.
Comentários: Assim como o chinês, o cinema indiano é autossuficiente com um grande público fidelíssimo. E de tempos em tempos, um fenômeno fura a bolha de Bollywood, e acaba conquistando o mundo todo. A bola da vez é este filmão de ação épico fodástico, que vem conquistando plateia e premiações no mundo ocidental. E merecidamente, já que simplesmente o que temos aqui é um espetáculo de aproximadamente três horas que sequer são percebidas, que nos deixa durante a maior parte boquiabertos, provocando em nós as mais variadas emoções. Isso graças a excelente direção de S.S. Rajamouli, bastante aclamado por lá, que tem aqui a chance de mostra todo seu talento, assim como o seu carismático elenco, de forma especialíssima a dupla de protagonistas.
Inspirado em dois líderes reais, os roteiristas - entre eles, o próprio diretor - criativamente imaginam como seria o encontro antes da revolução, e deitam e rolam entregando um excelente roteiro que traz uma trama muito bem estruturada, cativante, envolvente, que rende momentos memoráveis que vão dos simplesmente emocionantes com temáticas universais como amizade, família até as sequências de ação muito porra-louca que humilha boa parte dos atuais filmes de super-heróis hollywoodianos, mesmo que não conte com os mesmos efeitos destes. E claro, sem deixar de lado os contagiantes números musicais muito bem coregorafados, alguns deles em momentos improváveis na trama, afinal, essa é a marca registrada dos filmes de Bollywood, e aqui, acabam sendo a cereja do bolo.
Enfim, sem sombra de dúvida, a maior e mais agradabilíssima surpresa do ano que passou. RRR: Revolta, Rebelião, Revolução é entretenimento de altíssima qualidade, que como foi dito no início dos comentários mexe com todas as emoções, sem cansar, muito menos entediar em nenhum segundo. Não tenha medo da longa duração e dê um play, pois o espetáculo fodástico é muito mais que garantido, deixando ao final das quase três horas de duração a sensação, cada vez mais rara, que o nosso preciosíssimo tempo foi muito bem aproveitado. Cotação: / Nota: 10,0.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
Os durões hollywoodianos podem até ter mais músculos,
mas duvido fazerem isso que são especialidades dos indianos.
Trailer.
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