= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Produção tailandesa e sul-coreana de 2021.
Direção: Banjong Pisanthanakun.
Elenco: Narilya Gulmongkolpech, Sawanee Utoomma, Sirani Yankittkan, Yasaka Chaisorn, Boonsong Nakphoo, Arunee Wattana, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 21 de maio de 2022.
Sinopse: Uma equipe de documentaristas vai ao feofó da Tailândia para registrar o cotidiano de uma médium (Utoomma) de um entidade mística. Quando a jovem Mink (Gulmongkolpech), sobrinha da médium, começa a demonstrar sintomas de ser a próxima médium da família, eles resolvem ficar mais um pouco para registrar esse momento único. Mas, o que eles e ninguém esperava, era que na verdade não se tratava da escolha de um entidade para que a moça seja a nova médium, mas, uma possessão que vai tocar o terror em todos.
Comentários: Com o gênero do terror passando por mais uma crise, será que a melhora virá do cinema oriental, como aconteceu no começo deste século? Se depender deste A Médium, produção de dupla nacionalidade oriental, não será desta vez que o gênero voltará a ficar em alta. De cara, optar em fazer um filme como um falso documentário acabou sendo um verdadeiro tiro no pé, minando completamente nossa suspensão da descrença ("Precisa filmar tudo, sério?" dita pela personagem central na primeira parte do filme resume bem nosso pensamento durante boa parte) . Além disso, o roteiro regular, que até consegue trazer uma trama interessante durante bom tempo, acaba se perdendo e decaindo num festival de aberrações e furos horrendos com os personagens cometendo as maiores imbecilidades, como por exemplos, manter em casa um bebê e um pet, quando se alguém possuída pelo mal, bem como deixar essa livre, leve e solta perambulando pela casa. Realmente, em muitos momentos tive que conter o risco para não ser um chato e inconveniente para não atrapalhar a experiência de quem estava comigo na minúscula sala de cinema.
Mas, por incrível que pareça o filme não é tranqueira total, já que as ótimas atuações somada a um direção competentíssima conseguem prender nossa atenção e até nos perturbar durante as absurdas mais de duas horas de duração do filme. Mesmo assim, não salva totalmente a produção e ainda deixa no ar a frustração de uma boa oportunidade de entregar um bom terror. Cotação: / Nota: 4,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Cinéfilo alagoano.
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