RECORDAR É REVER: FRANKENSTEIN DE MARY SHELLEY.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Frankenstein de Mary Shelley (Mary Shelley's Frankenstein).

Produção estadunidense, japonesa e britânica de 1994.

Direção: Kenneth Branagh.

Elenco: Robert De Niro, Kenneth Branagh, Tom Hulce, Helena Bonham Carter, Aidan Quinn, Ian Holm, Richard Briers, John Cleese, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Band) e no streaming (Netflix).

Sinopse: Adaptação do clássico literário escrito por Mary Shelley. Victor Frankenstein (Branagh) é um estudante de medicina obcecado em tentar descobrir como driblar a morte. Ele resolve dar continuidade aos experimentos com cadáveres de um professor (Cleese) e acaba indo além, chegando a dar vida a um deles (De Niro). Insatisfeito com o resultado, Victor resolve descartar o fruto do seu experimento, sem sabe que o mesmo partiria com tudo para a vingança contra ele.

Comentários: Com o sucesso de Drácula de Bram Stoker, o mestre Francis Ford Coppola resolve adaptar outro clássico do terror, atuando como produtor, passando a batuta para o ator e diretor Kenneth Branagh, shakespeariano em alta por levar às telonas versões de Henrique V e Muito Barulho por Nada (posteriormente, faria outras adaptações do dramaturgo inglês às telonas). Infelizmente, o resultado foi frustrante, pois a mão pesada do diretor e ator acabou sendo um dos problemas de Frankenstein de Mary Shelley, pois as atuações apesarem de competentes são um pouco exageradas o que faz o filme em vários momentos cair no dramalhão, exceto Robert De Niro, irreconhecível debaixo da maquiagem, que entrega uma boa atuação. Mas, o grande calcanhar de Áquiles acaba sendo o péssimo roteiro, mal elaborado, que estraga todo nosso envolvimento com a trama, que claramente, é picotada e sem aprofundamento. Mesmo a impecável parte técnica, em especial, direção de arte, figurino e maquiagem não consegue salvar o filme de ser uma bomba, infinitamente inferior ao filme do icônico vampiro. Decepção total. Cotação: / Nota: 2,5.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.