segunda-feira, 2 de agosto de 2021

O GRANDE DRAGÃO ZOEIRO.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

O Último Mercenário (Le Dernier Mercenaire - título original / The Last Mercenary - título internacional).
Produção francesa de 2021.

Direção: David Charhon.

Elenco: Jean-Claude Van Damme, Alban Ivanov, Samir Decazza, Assa Sylla, Éric Judor, Patrick Timsit, Miou-Miou, Djimo, Nassim Lyes, Valérie Kaprisky, Phillippe Morrier-Genoud, Michel Crémadès, Ismaël Sy Savané, Yuriy Sapronov, Alexei Gorbunov, Fatsah Bouyahmed, Ouidad Elma, Fabien Ara, entre outros.

Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 02 de agosto de 2021.

Sinopse
: Richard Brumère (Van Damme) é um ex-agente fodão do serviço secreto francês e atual mercenário, que precisa voltar ao país para resgatar seu filho (Decazza), que ele não conhece, após a imunidade secreta do rapaz ter sido quebrada.

Comentários
: Se tem um cara que sempre torce por uma volta ao estrelato é Jean-Claude Van Damme. Mas, sou realista e cada vez mais isso é inviável de vi acontecer. O baixinho belga é persona non grata em Hollywood, que impiedosamente fechou às portas para ele. E sempre que estou prestes a jogar a toalha e desistir de torcer por essa virada, como já fiz com outros astros que deixei de acompanhar a carreira, como o seu contemporâneo Steven Seagal, acende-se uma luz no fim do túnel que dar uma revigorada na minha esperança. Desta vez, ela veio através do anúncio que ele estrelaria um filme original Netflix. Mas, a alegria deu lugar a uma frustração junto com uma preocupação, quando tempos depois, fiquei sabendo que seria uma comédia de ação francesa.

Não me entenda mal, afinal, O Último Mercenário não é um filme ruim, e felizmente, não é a tranqueira que eu temia. Diverte satisfatoriamente por ter um bom roteiro, onde Van Damme, com carisma e simpatia, mais uma vez faz uma autoparodia, zoa com sua imagem de brucutu de ação. E nem isso é novidade, pois ele já fez isso outras vezes, curiosamente, o mais recente foi na série da concorrente Amazon, Jean-Claude Van Johnson, que aliás, tem uma premissa parecida com a do novo filme. Mas, o carisma do ator (cada vez mais espantosamente envelhecido, mesmo sendo um dos mais novos em idade entre os clássicos brucutus oitentistas e noventistas) e de um bom elenco, somado algumas boas piadas e sequências de ação, e uma deliciosa pitadinha de nostalgia oitentista se não suficientes para ser um filme ímpar e memorável, pelo menos cumpre sua missão primordial de diversão boba e descompromissada.

Enfim, a luz não é totalmente apagada, já que pelo menos nesses primeiros dias, o filme está chamando atenção do assinante (enquanto escrevo, está em primeiro lugar dos mais assistidos da plataforma), logo, resta um pinguinho de esperança para seja o início de uma boa parceria com a gigante do streaming. Mas, não ficaria chateado se o baixinho belga anunciasse uma aposentadoria. 
CotaçãoNota: 7,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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