quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

RECORDAR É REVER: DESPEDIDA EM LAS VEGAS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas).
Produção estadunidense, britânica e francesa de 1995.

Direção: Mike Figgis.

Elenco: Nicolas Cage, Elisabeth Shue, Julian Sands, Richard Lewis, Steven Weber, Kim Adams, Emilly Procter, Stuart Regen, Valeria Golino, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), por assinatura (TNT) e em on demand (Google Play).

Sinopse
: Baseado no romance autobiográfico escrito por John O'Brien. Após ser demitido devido ao seu problema de alcoolismo, o dramaturgo Ben Sanderson (Cage) se muda para Las Vegas para se entregar de vez a bebida. Seu caminho acaba cruzando com o da prostituta Sera (Shue). Os dois passam a viver um relacionamento onde um aceita o outro pelo que fazem.

Comentários
: Uma boa e eficiente resposta que um fã de Nicolas Cage pode usar contra os que fazem bullying é soltar que pelo menos seu autor favorito tem um Oscar. E por incrível que pareça a quem está acostumado com o piloto automático da canastrice do astro foi bem merecido, pois realmente temos uma excepcional atuação nesse dramalhão, assim como sua colega de cena Elisabeth Shue. Ambos os atores se entregam totalmente nos seus personagens depressivos e autodestrutivos, a ponto de se anularem e vemos em cenas os personagens, o que torna Despedida em Las Vegas obrigatório para ser assistido legendado, algo que finalmente eu conseguir fazer na noite de ontem. São as atuações da dupla de protagonistas que fortalecem o ótimo roteiro do filme. 
Porém, mesmo com esses méritos, e a direção competente que consegue nos envolver e prender a nossa atenção, admito que o filme particularmente não me agrada pelo seu teor deprimente, trágico e baixo-astral, com uma dupla de personagens centrais são tão autodestrutivos, sem amor próprio, a ponto de cometerem idiotices irritantes. O mais triste é saber que o filme é baseado em fatos do saudoso escritor John O'Brien, que cometeu suicídio antes do filme ser produzido.

Enfim, independente da minha opinião, o fato é que Despedida em Las Vegas é um filme que vale a pena se conferido principalmente pelo show de atuações dramáticas de Nicolas Cage e Elisabeth Shue. Mas, já sabendo de antemão que trata-se de um drama pesadão, melancólico, deprê e baixo-astral a nível bastante cavalar. Acredito que seja por isso que o filme caiu no esquecimento e só é lembrado apenas como o filme que rendeu a Cage seu único Oscar. 
Cotação / Nota: 4,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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