= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = (Preciso mesmo dizer?).
Jogo da Morte II / Torre da Morte (Sei Mong Tap - título original / Game of Death II - Título internacional).
Produção honconguesa e sul coreana de 1980.
Direção: Ng See-Yuan.
Elenco: Bruce Lee (imagens de arquivo), Tong Lung, Huong Cheng-Li, Roy Horan, Lee Hoi-Sam, Roy Chiao, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e no streaming (Pluto TV).
Sinopse: Continuação de Bruce Lee no Jogo da Morte. Após ter forjado sua própria morte e ter detonado com uma rede criminosa, o astro de cinema Billy Lo (Lee) vai passar um tempo fora dos holofotes, visitando seus mestres e familiares. Quando um desses mestres (Cheng-Li), que também é astro de cinema, morrer misteriosamente, Billy vai ao seu funeral e acaba também indo comer capim pela raiz. A fim de vingá-lo, seu irmão, Bobby Lo (Lung) passa a investigar a dupla morte.
Comentários: Jogo da Morte era o projeto da vida do saudoso mestre Bruce Lee. O icônico astro marcial começou a rodá-lo em 1972, tendo que interromper para justamente atuar no clássico Operação Dragão, produção em parceria com a Warner que lançaria sua carreira internacional. Infelizmente, Lee veio a falecer após a retomada das filmagens, deixando cerca de 70% das cenas rodadas. Foi o suficiente para o produtor Raymond Chow lançar o filme cinco anos depois, com uma nova trama, numa montagem tosca que mescla as cenas rodadas por Lee, outras de filmes anteriores dele, novas cenas com dublê e até mesmo o absurdamente bizarro de usar cenas do funeral real do ator. Com a febre de Lee no auge, essa tranqueira fez sucesso, e até conseguiu emplacar uma continuação (e pelo que andei sabendo, também um terceiro filme)
Em relação a narrativa, Jogo da Morte II (que também foi lançado por aqui com o título Torre da Morte) tem uma minúscula melhora em relação ao anterior, e ironicamente, essa ocorre a partir do momento em que o personagem de Lee sai de cena, aliás, numa das mortes mais ridículas e patéticas da história. A montagem tosca permanece, mas, em menor escala, e por incrível que pareça, nenhuma das poucas cenas de Lee são com ele em ação (puta que pariu, os caras repetem a bizarrice de trazer cenas do funeral do astro). Tong Lung, que foi um dos vários Bruce Lee genéricos que surgiram na época, até é eficiente na dupla função de protagonista e dublar o saudoso mestre. Com sequências de lutas bem coreografadas, o resultado é um filme de artes marciais regular, que até diverte em algum ponto, mas, sem deixar de ser um descarado e desnecessário caça-níquel. Cotação: / Nota: 4,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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