Produção brasileira e francesa de 2019.
Direção: Sandra Kogut.
Elenco: Regina Casé, Rogério Fróes, Otávio Müller, Gisele Fróes, Carla Ribas, Daniel Rangel, Jéssica Ellen, Vilma Melo, Edmilson Barros, Paulo Verlings, Luciano Vidigal, Carolina Pismel, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Telecine Play) em 22 de setembro de 2020.
Sinopse: Todo final de ano, o casal Edgar (Müller) e Marta (Fróes) reúne os amigos da elite em seu casarão de praia para uma confraternização, que só rola com tranquilidade pelo empenho dedicado da caseira Madá (Casé), que rala para montar seu próprio negócio. Mas, o costume anual dos riquinhos muda quando Edgar acaba sendo investigado indiciado pela a Operação Lava-Jato, cabendo a Madá e os demais funcionários se virarem nos trinta para sobreviver.
Comentários: Se o fechamento dos cinemas por causa da pandemia prejudicou bastante os grandes estúdios hollywoodianos, imagina as produções nacionais, que em condições normais lutam para ter seu espaço para serem lançados nas salas dos cinemas diante da concorrência com os blockbusters estadunidenses. Assim como ocorrem com estes, alguns filmes nacionais terão lançamentos diretamente em VOD, streaming e na TV por assinatura.. O Telecine tomou uma ótima iniciativa em acolher alguns destes filmes, lançando nos seus canais por assinatura e no seu streaming, criando o selo Première Telecine. E quem inaugura é esta premiada comédia dramática premiada em alguns festivais pelo mundo, que iria estrear nos cinemas em março, e que chegou a ser exibida em alguns dos pouquíssimos drive-in abertos no país (inclusive, aqui em Maceió, no já extinto projeto Cine Arte Drive-In).
Com uma premissa interessante, Três Verões tem um roteiro satisfatório que traz uma boa trama, que poderia ter sido melhor elaborada. Apesar disso, não chega a ser um filme ruim, graças as atuações de um elenco competente encabeçado por Regina Casé, que mais uma vez, prova que nasceu para dar um show interpretando personagens do povão. Mesmo deixando a sensação que deveria ter aproveitado melhor sua interessante premissa, pelo menos o filme cumpre direitinho sua função de mostrar que a corda sempre rompe por lado do mais pobre. Vale a conferida. Cotação: / Nota: 6,5.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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