quinta-feira, 20 de agosto de 2020

RECORDAR É REVER: A MOSCA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. /  = (Preciso mesmo dizer?).

A Mosca (The Fly).
Produção estadunidense, britânica e canadense de 1986.

Direção: David Cronenberg.

Elenco: Jeff Goldblum, Geena Davies, John Getz, Joy Boushel, Les Carlson, George Chuvalo, Michael Copeman, David Cronenberg, entre outros.

Blogueiro assistiu no extinto Cinema São Luiz - Maceió, em home vídeo (VHS), na TV aberta (Globo) e no streaming (Telecine Play).

Sinopse: Adaptação do conto homônimo de autoria de George Langelaan. Seth Brundle (Goldblum) é um excêntrico e solitário cientista que inventou umas cápsulas que teletransportar de uma para a outra o que for colocadas. Obcecado em descobrir como teletransportar seres vivos, ele finalmente consegue. Numa bela noite de sofrência por causa de sua crush, a jornalista Veronica Quaife (Davies), Seth acaba fazendo experiência com ele mesmo. O que ele não esperava é que uma mosca pentelha entraria junto com ele na cápsula, fazendo com que seu computador fundisse os dois DNA. A partir de então, Seth passará para um terrível metamorfose.

Comentários: Atuando como diretor desde  a segunda metade do anos 1960, o canadense David Cronenberg começou a ser notado e aclamado como um grande diretor principalmente dos gêneros suspense e terror apenas no começo dos anos 1980 nos filmes Scanners: Sua Mente Pode Destruir, Videodrome: A Síndrome do Vídeo e Na Hora da Zona Morta. Mas, o ápice de sua carreira e estouro definitivo veio com A Mosca, filme de terror que provavelmente, um dos mais melequentos da história do cinema. Com um ótimo roteiro, que traz uma trama simples e redondinha, Cronenberg conduz com maestria esse filme, que não perde tempo com lero-lero, indo direto ao ponto.

Contando com um elenco competente (destaque especial para Jeff Goldblum, numa das melhores e mais memoráveis atuação de sua carreira), e principalmente uma parte técnica impecável, o resultado é um filmaço de terror, tenso do começo ao fim, e claro, melequento, simplesmente, um dos melhores do gênero de todos os tempos. Curiosamente, ganhou uma continuação, sem Cronenberg e a dupla de protagonistas, que muita gente malha, mas, mesmo assim, eu acho tão bom quanto o original. (em outra ocasião, irei comentá-lo). Cotação / Nota: 9,0.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

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