Produção estadunidense de 2019 e 2020.
Direção: Salim Akil, Oz Scott, Benny Boom, Mary Lou Belli, Robert Townsend, Jeff Bryrd, Neema Barnett, Tasha Smith, Eric Laneuville, Michael Schultz e Billie Woodruff.
Elenco: Cress Williams, China Anne McClain, Nafessa Williams, Christine Adams, Marvin "Krondon" Jones III, Damon Gupton, Jordan Calloway, James Rennar, Bill Duke, entre outros.
Blogueiro assistiu online (site Seu Seriado) em 07, 08, 10, 14, 16 e 23 de dezembro de 2019, 19 e 27 de janeiro, 02 e 15 de fevereiro, 01, 07 e 11 de março de 2020.
Sinopse: Série baseada em personagens das HQs da DC Comics. Após a descoberta e abertura de meta-humanos, a agência governamental ASA realiza uma intervenção ocupa Freeland, isolando-a do resto do país, comandada pelo Agente Odell (Duke). O cara sabendo da identidade secreta do Raio Negro (Cress Williams) e suas filhas, força a barra para que ele e sua esposa, a doutora Lynn Stewart (Adams) sejam mantidos na estrutura que a agência montou a fim de fazer estudos com os meta-humanos, e na baixa, utiliza a filha caçula do herói, Jennifer Pierce/Rajada (McClain), em algumas missões secretas. Já a filha mais velha, Anissa (Nafessa Williams), não podendo atuar como a heroína Tormenta, se junta a resistência local, assumindo o codinome de Pássaro Negro.
Comentários: Com distribuição exclusiva no Brasil pela Netflix, pela primeira vez, a série da CW do herói da DC, chegará ao serviço de streaming no dia 26 deste mês com a temporada completa e não com episódios saindo em paralelo com sua exibição na TV estadunidense como ocorreu nas temporadas anteriores. Nos antecipamos e conferimos no decorrer dos meses em que foi exibida, principalmente, pelo fato da série finalmente a série ingressar no Arrowverse, após o mega-crossover Crise nas Infinitas Terras, que aliás, traz um episódio legal que faz uma ligação com o evento, dando uma rapidíssima pausa na sua trama da temporada, como sempre ocorre nas demais séries do Arrowverse, quando rolam os já tradicionais encontros anuais.
Após uma temporada com uma melhora significativa em relação a de estreia, a série volta a cair um pouco de qualidade. O problema, na verdade, não chega a ser exclusivo, mas, do formato convencional de boa parte dos seriados televisivos estadunidenses, que como sempre digo, precisa ser revisto, principalmente, pela chegada dos serviços de streaming, que em via de regra, ofertam suas séries exclusivas com um considerável menor número de episódios. A terceira temporada de Raio Negro é um ótimo exemplo disso, pois, tem uma trama arrastadíssima e repetida, claramente a fim de render seus dezesseis episódios. Nem mesmo o pós-Crise influenciou na trama, que continuou rolando normalmente como se nada tivesse acontecido. Sem falar que tropeça em algumas sub-tramas mal desenvolvidas, como a dependência química de uma personagem central, os vilões de temporadas anteriores (Tobias Hale, e principalmente, Lala Johnson e Lady Eve) que estão apenas para encher linguiça, e outros personagens com potenciais (caso de uma repórter e do policial e melhor amigo do herói, Henderson, que se despede da série), que simplesmente, são esquecidos no decorrer da trama.
Apesar desses problemas preocupantes, a temporada não é ruim. A ação está rolando cada vez solta, resolvendo de vez o problema da primeira temporada. O herói e sua família estão cada vez mais carismáticos, e em especial, suas filhas, que ganham arcos interessantíssimos, principalmente, a caçula Jennifer, inclusive, com direito a ser a estrela do supracitado episódio ligado aos eventos da Crise. Outro personagem veterano que cresceu bastante na temporada foi Khalil, tornando-se o ameaçador e indestrutível Painkiller. Ainda há o acréscimo de alguns personagens interessantes (com um destaque especial para o interessante Coveiro, vilão dos episódios finais), que esperamos que permaneçam e sejam mais desenvolvidos na próxima temporada.
Apesar desses problemas preocupantes, a temporada não é ruim. A ação está rolando cada vez solta, resolvendo de vez o problema da primeira temporada. O herói e sua família estão cada vez mais carismáticos, e em especial, suas filhas, que ganham arcos interessantíssimos, principalmente, a caçula Jennifer, inclusive, com direito a ser a estrela do supracitado episódio ligado aos eventos da Crise. Outro personagem veterano que cresceu bastante na temporada foi Khalil, tornando-se o ameaçador e indestrutível Painkiller. Ainda há o acréscimo de alguns personagens interessantes (com um destaque especial para o interessante Coveiro, vilão dos episódios finais), que esperamos que permaneçam e sejam mais desenvolvidos na próxima temporada.
Em síntese, se tivesse rolado um enxugamento do número de episódios (no mínimo pela metade, no máximo dez episódios), com certeza, a série teria sua melhor temporada. Pode ser que a sensação de repetição e esticamento não afete muito quem vai maratonar a temporada no streaming, algo que, sinceramente, duvido muito. Independente disso, pode encarar numa boa, pois, a série continua valendo a conferida. Fiquemos na torcida que na próxima temporada, os problemas sejam resolvidos, e de quebra, que rolem uns crossovers com outros personagens do Arrowverse. Cotação: / Nota: 6,5.
PRESENÇAS ILUSTRES.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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