Produção britânica, italiana, argentina e estadunidense de 2019.
Direção: Fernando Meirelles.
Elenco: Anthony Hopkins, Jonathan Pryce, Juan Minujín, Luís Gnecco, Cristina Banegas, María Ucedo, entre outros.
Blogueiro assistiu no streaming (Netflix) em 03 de janeiro de 2020.
Sinopse: Inspirado em fatos. Os cardeais Joseph Ratzinger (Hopkins) e Jorge Bergoglio (Pryce) têm pensamentos totalmente opostos em diversos pontos. Em 2012, Bergoglio requer sua aposentadoria a Santa Sé, e é surpreendido por uma convocação de Ratzinger, que havia sido eleito anos antes bispo de Roma, tornando-se o Papa Bento XVI, para vê-lo em Roma, um encontro que vai aproximá-los, e que marcará para sempre suas vidas.
Comentários: Primeiramente, vale a pena esclarecer: Dois Papas não é um cinebiografia, mas um filme totalmente ficcional que apenas utiliza personalidades reais para criar uma trama fantasiosa, o que vem causando um desconforto nos católicos mais fervorosos. Particularmente, não tenho nada contra produções assim, apenas tenho a ressalva pelo fato que milhares de pessoas preferem ficar na superfície, e tomam com verdade o que produções desse tipo apresentam. Na minha humilde opinião, o problema desta produção original Netflix, dirigida pelo brasileiro Fenando Meirelles, está no roteiro, que opta num maniqueísmo entre os dois protagonistas, e também na distorção dos fatos, puxando claramente para o lado de uma visão esquerdista, algo que para mim, parafraseando um dos personagens, é desonesto e cínico. E somado a trama se arrastadíssima, acaba tornando o filme ligeiramente chatinho e entediante.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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