Legalidade.
Produção brasileira de 2019.
Direção: Zeca Brito.
Elenco: Cleo Pires (creditada Cleo), Leonardo Machado, Fernando Alves Pinto, Letícia Sabatella, José Henrique Ligabue, Paulo César Pereio, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 22 de setembro de 2019.
Sinopse: Inspirado em fatos. Em 1961, a jornalista brasileira do The Washington Post, Cecília Ruiz (Cleo) chega ao Rio Grande do Sul para tentar uma entrevista com o governador Leonel Brizola (Machado) e agora entrando no olho do furacão de um momento conturbado, com a renúncia do presidente da República Jânio Quadros, e os malvadões dos militares e dos Estados Unidos, não querem que seu vice, João Goulart, assuma, o que faz Brizola, que é seu cunhado, chuta o pau da barraca e liderar uma oposição ferranha a tentativa de golpe. Paralelamente, em 2004, a filha de Cecília, Bianca (Sabatella), que também é jornalista investiga saber a verdade sobre ela.
Comentários: Que tempos chatos pra caralho que vivemos onde se querem impor goela abaixo suas ideologias através das produções culturais, levando à enésima potência o conselho dado por Antonio Gramsci. Se estão fazendo isso até com os blockbusters, imagina com uma produção sobre um momento tenso e conturbado da nossa história, focado em um dos maiores nome da esquerda nacional. Sendo assim, obviamente, sair de casa para ir ao cinema e conferir Legalidade, já sabendo que iria encontrar um filme com viés ideológico, puxando-se a sardinha para o lado, no caso, o esquerdo. Sem problema nenhum, afinal, é uma faculdade de qualquer realizador da sétima arte fazer isso. O grande problema é quando a militância acaba afetando o produto final, como ocorre aqui.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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