FILME DO MÊS:
Foram pouquíssimas idas aos cinemas em virtude da temporada de férias de meio de ano, onde as salas são ocupadas por semanas com produções voltadas para toda família. Mas, em compensação, que mês! Dos seis lançamentos que assistimos, metade são filmaços, o que acabou gerando um inevitável empate técnico entre eles. O primeiro não poderia ser outro: O Rei Leão. O remake da clássica animação noventista, que está bombando nas salas mundiais, em especial, nas tupiniquins onde de cada quatro ingressos vendidos, três são para conferir, vai além de um espetáculo visual que impressiona pelo realismo, conseguindo a proeza inimaginável nem pelos mais otimistas de ser um filmaço tão bom e emocionante que o original. De cara, já garante seu lugar entre os melhores do ano.
Seguindo a regra dos últimos anos de um filme baseado em quadrinhos de super-heróis marcar presença como Filme do Mês, Homem-Aranha: Longe de Casa cumpre direitinho a função e só não reinou absoluto pela chegada de Simba, Timão, Pumba e companhia. Oficialmente como o último filme da Fase 3 do UCM, o novo filme do Cabeça de Teia também abre um leque de possibilidades para o futuro do herói, que será bem tenso. Após os eventos épicos de Vingadores: Ultimato, somos presenteados com um filmaço divertido do começo ao fim, que nos provoca boas risadas, mas, sem deixar de ser tenso e empolgante com as excepcionais cenas de ação. Não é a toa que é o primeiro filme do Amigo da Vizinhança a alcançar e ultrapassar a marcar de US$ 1 bilhão. Simplesmente, um dos melhores filmes do herói e do UCM, que não poderia deixar de ser o nosso Filme do Mês, mesmo dividindo o título.
MENÇÃO HONROSA:
Se as mega produções da Disney e da Sony, respectivamente, já nos deixavam na suspeita que seriam filmaços, a grande surpresa mesmo dos lançamentos nas telonas durante o mês de julho foi Atentado ao Hotel Taj Mahal. Lançado timidamente e sem nenhum alarde entre os dois blockbusters que merecidamente dividem o nosso pódio, a produção baseada em fatos simplesmente é um filmaço tenso, envolvente e bastante emocionante, retrata de forma impressionantemente realista todo clima de terror, medo e frieza de um ataque terrorista. Filmaço que só não chamou mais atenção por ter chegado numa época repleta de produções voltadas para o público familiar. Uma pequena obra-prima que vale a pena ser descoberta.
MERDA DO MÊS:
Felizmente, julho não teve nenhum filme ruim chegando aos nossos cinemas. Ao menos que eu tenha assistido já que, além de ser um mês onde grandes produções familiares ocupam mais salas e por mais tempos, limitando o número de lançamentos, uma cidade como Maceió com poucas salas, reduz ainda mais as opções de lançamentos. Mesmo assim, vale comemorarmos e ficar na torcida que isso ocorra com mais frequência, afinal, cinema não é lazer barato - sem falar que o tempo é algo valiosíssimo - para perdemos assistindo um filme ruim.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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