terça-feira, 23 de abril de 2019

RECORDAR É REVER: FOMOS HERÓIS.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Fomos Heróis (We Were Soldiers).
Produção estadunidense e alemã de 2002.

Direção: Randall Wallace.

Elenco: Mel Gibson, Madeline Stowe, Gregg Kinnear, Sam Elliott, Chris Klein, Keri Russell, Barry Pepper, Jon Hamm, Clark Gregg, entre outros.

Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Adaptação do livro autobiográfico escrito por Joseph L. Galloway e Hal Moore. Em 1965, o tenente-coronel  Hal Moore (Gibson) recebe a missão de treinar e comandar cerca de quatrocentos soldados estadunidenses que chegaram ao Vietnã, numa região apelidada de Vale da Morte. O que eles não contavam era que mais de dois mil soldados vietnamitas, com sangue nos olhos, estavam à espera deles, o acabou resultando no trágica Batalha de la Drang, a primeira do conflito no Vietnã, e uma das mais sangrentas e brutais da história do Exército estadunidense.

Comentários: Com tanto filmes sobre a Guerra do Vietnã, alguns verdadeiras obras-primas, o tema aparentemente está esgotadíssimo. A princípio seria o principal problema de Fomos Heróis, filme que volta a tocar na ferida dos estadunidenses, após um considerável hiato. Mas, o problema principal ainda é mais agravante. Indiscutivelmente, temos um bom filme de guerra, com costumeiras boas sequências de batalhas e uma trama interessante. O grande problema aqui é que falta o essencial num filme assim, ou seja, emoção. O roteiro sem aprofundamento dos personagens não ajuda, e não conseguirmos criar empatia por nenhum deles, nem mesmo o protagonista vivido de forma competente por Mel Gibson. Quando a única sequência que realmente emociona, é fora do campo de batalha, envolvendo as mulheres dos homens em combate, é a prova inequívoca que o filme falhou no principal. Pelo menos tem a coragem de tocar na ferida, mostrando que o exército estadunidense estava totalmente despreparado para o conflito, motivo suficiente para que o filme valha a conferida.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.

Nenhum comentário:

Postar um comentário