Direção: Anna Boden e Ryan Fleck.
Elenco: Brie Larson, Samuel L. Jackson, Ben Mendelsohn, Djimon Hounson, Lee Pace, Lashana Lynch, Gemma Chan, Annette Bening, Clark Gregg, Jude Law, Stan Lee, Chris Evans, Scarlett Johansson, Don Cheadle, Mark Ruffalo, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Cinesystem Maceió em 06 de março de 2019.
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse: Baseado em quadrinhos da Marvel. Sem memória, a humana Carol Danvers (Larson) acredita que se chama Vers e é uma guerreira da raça alienígena Kree, que a acolheu e a treinou, que vive em guerra com outra raça alienígena, os Skrull. Numa missão. ela acaba encarando eles e acaba vindo parar na Terra, no ano de 1995, onde passa a ter lembranças da sua vida passada, e conta com a ajuda do agente da S.H.I.E.L.D. Nick Fury (Jackson), que até então, não acreditava em extraterrestres.
Comentários: Nesses quase onze anos de Universo Cinematográfico Marvel, nunca um filme teve tanto mimimi e ameaças de boicote como este. O motivo de alguns é simplesmente o ridículo, puro machismo, mas, também existem outros com motivos até que justos, pois, realmente, essa lance de viés ideológico e lacração, seja por boa parte da crítica, e dos próprios realizadores, que visando aumentarem seus lucros, também entram nessa onda promovida pela galera da esquerda, enche o saco, tornando chato pra caralho o que deveria ser diversão. Particularmente, não me afeta em nada isso, pois, tenho minhas próprias convicções ideológicas, respeito as contraditórias, e não será um filme ou a lacração de sua protagonista e seus realizadores que vão me convencer do contrário, e por isso mesmo, encaro numa boa e como diversão, até mesmo filmes que tenham intenções de levantar qualquer bandeira. Por isso mesmo que, como faço sempre desde o primeiro Homem de Ferro, comprei meu ingresso antecipado, para conferir logo na primeira sessão mais um filme da Marvel Studios. Quem quiser fazer boicote, que faça, quem quiser ver viés ideológico no filme, veja, eu mesmo, quero mais é me divertir e conferir mais um filme do fodástico UCM.
E quem estiver esperando lacração e for assistir o filme ou boicotá-lo por este motivo, vai dar com os burros n'água. Capitã Marvel é um típico filme da Marvel, divertidíssimo, com humor até demais da conta, com um heroína inspiradora, cativante e bem carismática. Contando com um ótimo roteiro, bem desenvolvido, mesmo tendo absurdamente oito roteiristas, o grande acerto é justamente fugir totalmente da mesmice de uma trama de origem, apresentando bem a personagem, interpretada de forma competente e bastante convincente por Brie Larson. Sua química perfeitíssima com o veterano Samuel L. Jackson, que também esbanja carisma como Nick Fury, também é um show à parte.A parte técnica mantém o padrão de qualidade Marvel, apesar de pisar na bola com a rejuvenescimento de Clark Gregg como o novato Agente Colson. Em compensação, capricham no rejuvenescimento de Samuel L. Jackson, assim como na criação do fofinho gato Goose, ambos beirando a perfeição. A maquiagem dos Skrulls é outro ponto que merece destaque no filme.
Em síntese, Capitã Marvel é um filme divertido, nostálgico (galera que viveu os anos 1990, vai vibrar com os easter eggs), empolgante, que apresenta muito bem a super-heroína e abre portas para o futuro do UCM,e de quebra, faz uma pequena, mas, tocante homenagem ao saudoso Stan Lee, e ainda nos deixa mais ansiosos para Vingadores: Ultimato, em uma das duas cenas pós-créditos. Não chega a ser uma obra-prima, mas, também, não fica atrás de outros filmaços, sendo ligeiramente uma espécie de Guardiões da Galáxia 2.5. Deixem de lado os mimimi e embarque numa boa em mais uma divertida superaventura da Marvel.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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