Direção: Gui Pereira.
Elenco: Gabriel Sater, Jackson Antunes, Thaila Ayala, Françoise Forton, Thaís Pacholek, Guile Branco, Maurício Manieri, Chitãozinho & Xororó, Marcos & Belutti, Família Lima, Rick Sollo, Rio Negro & Solimões, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 30 de setembro de 2018.
Cotação:
Nota: 6,5.
Sinopse: Lucca (Sater) é um cantor de sertanejo universitário de enorme sucesso, que não está muito satisfeito com sua carreira. Cansado dos hits chicletes que canta, Lucca gostaria de ter um repertório sertanejo raiz, mas, sua empresária (Forton) barra qualquer iniciativa para esta vertente. Um belo dia, na gravação do seu novo disco, Lucca, chuta o pau da barraca, se mandando para o interior, em busca de inspirações para compor suas músicas. Em sua terra natal, ele aproveita para se reaproximar do seu pai (Sater), e acaba conhecendo Paula (Ayala), nova dona de um bar local que recebe atrações musicais e Lucca iniciou sua carreira.
Comentários: Uma velha discussão no meio sertanejo é a dualidade entre a música raiz e a moderna, hoje representada pelo chamado Sertanejo Universitário. A premissa do filme Coração de Cowboy parte justamente desta discussão. Mas, não a aprofunda, já que o filme limita-se a ser um dramalhão bastante piegas, com um roteiro raso. recheado de clichês, que traz uma trama simples que já vimos infinitas vezes, e atuações satisfatórias e nada brilhantes, com exceção apenas para Jackson Antunes, que rouba a cena, tirando leite de pedra de um roteiro que não o ajuda muito.
Claramente visando tentar carreira no mercado estadunidense, o diretor debutante bem que poderia ter deixado na sala de edição algumas sequências (são absurdas quase duas horas, num filme que seria bem mais eficiente com pelo menos meia-hora a menos), em especial, todas as toscas sequências de brigas que de tão ridículas fazem as dos filmes dos Os Trapalhões serem lutas dos filmes do Bruce Lee, assim como boa parte dos números musicais sofríveis e deslocados com alguns nomes conhecidos do sertanejo e a Família Lima. Bonitinho, legalzinho, mas, consideravelmente brega, chegando ao ponto de ser até um pouco mais que a melosa música chiclete e meme Evidências, Coração de Cowboy é aquele típico filme bobinho que tem tudo para ser um futuro clássico da Sessão da Tarde.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Claramente visando tentar carreira no mercado estadunidense, o diretor debutante bem que poderia ter deixado na sala de edição algumas sequências (são absurdas quase duas horas, num filme que seria bem mais eficiente com pelo menos meia-hora a menos), em especial, todas as toscas sequências de brigas que de tão ridículas fazem as dos filmes dos Os Trapalhões serem lutas dos filmes do Bruce Lee, assim como boa parte dos números musicais sofríveis e deslocados com alguns nomes conhecidos do sertanejo e a Família Lima. Bonitinho, legalzinho, mas, consideravelmente brega, chegando ao ponto de ser até um pouco mais que a melosa música chiclete e meme Evidências, Coração de Cowboy é aquele típico filme bobinho que tem tudo para ser um futuro clássico da Sessão da Tarde.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
Nenhum comentário:
Postar um comentário