Nos anos 1980, o gênero do terror foi presenteado com vários vilões ícones. E Chucky foi o último deles desta época. Criado por Don Mancini, o boneco bonzinho que ganhou a alma do assassino Charles Lee Ray, merecidamente, logo de cara entrou nessa seleta lista, lançando Brad Dourif como astro do gênero, mesmo com sua cara feia aparecendo rapidamente apenas no primeiro filme, e de quebra, ainda tirou o sono de muito pirralho (aqui no Brasil, reforçado pela lenda urbana que os bonecos do Fofão eram amaldiçoados). Particularmente, acho que Chucky está entre os melhores vilões dos filmes de terror, e estrela uma das melhores franquias do gênero, mesmo com alguns tropeços. Provavelmente, pelo feito raro de contar com todos os filmes roteirizados - e alguns dirigidos - pelo próprio criador do personagem. Nesta postagem, iremos revisitar a franquia, comentando todos os filmes, inclusive o ainda inédito oficialmente por aqui O Culto de Chucky. Chega de papo e vamos começar a brincadeira.
Direção: Tom Holland.
Elenco: Catherine Hicks, Chris Sarandon, Alex Vincent, Brad Dourif, Dinah Manoff, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió, na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS0 e online (blog Clássicos Sombrios).
Cotação:
Nota: 10,0.
Sinopse: Fugindo de uma perseguição implacável de um policial fodão (Sarandon), o psicótico sanguinário serial Killer Charles Lee Ray (Dourif) é ferido fatalmente e antes de partir desta para uma melhor, faz uma mandinga, passando sua alma para um boneco bonzinho. No dia seguinte, o pirralho Andy Barclay (Vincent), fã do personagem, ganha de presente de aniversário o boneco, que sua mãe (Hicks), comprou de um morador de rua.
Comentários: A brincadeira é iniciada com chave de ouro com esse filmaço criativo, que conta com um roteiro bem simples, mas, que mantém todo climão de terror e suspense do começo ao fim, e de quebra, com pitadinhas na medida certa de bom humor. O resultado é simplesmente um dos melhores filmes de terror já produzidos, tenso, divertido, que prende atenção e dar bons sustos. Insuperável, até hoje, disparado, o melhor da franquia.
A BRINCADEIRA CONTINUA.
Já Brinquedo Assassino 3, se passa anos depois do filme anterior, com Andy Barclay adolescente (Whalin, ator um pouquinho mais velho que é a cara cagada e cuspida do pirralho original) , ingressando numa escola militar, no momento em que mais uma vez, os jericos dos fabricantes do boneco, inventam de mais uma vez pegar Chucky (Dourif) e reconstrui-lo, que acorda com sede de vingança, manda merecidamente alguns deles para a terra do pé-junto, e descobre onde Andy está enfiado, indo até lá, para tocar o terror.
Apesar de não ter o mesmo brilho do filme original, as duas continuações são eficientes, contando com bons roteiros, que segue à risca a cartilha do original, resultando em dois filmes divertidos, que mantém o bom nível da franquia, que seria uma ótima trilogia, algo que sabemos que não rolou.
Brinquedo Assassino 2 (Child's Play 2).
Produção estadunidense de 1990.
Direção: John Lafia.
Elenco: Alex Vincent, Brad Dourif, Jenny Agutter, Gerrit Graham, Christine Elise, Grace Zabriskie, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió, na TV aberta (Globo), em home vídeo (VHS) e online (blog Clássicos Sombrios).
Cotação:
Nota: 8,0.
Sinopse e Comentários no parágrafo acima.
Direção: Jack Bender.
Elenco: Justin Whalin, Brad Dourif, Perrey Reeves, Jeremy Sylvers, Peter Haskell, Dakin Matthews, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (SBT), em home vídeo (VHS) e online (blog Clássicos Sombrios).
Cotação:
Nota: 7,5.
Sinopse e Comentários no parágrafo acima.
A BRINCADEIRA VIRA ESCULHAMBAÇÃO.
Seis anos depois, resolveram mexer na franquia, convocando Mancini para debutar na franquia. Conforme o título tupiniquim anuncia, O Filho de Chucky traz Shitface (Boyd), um bonequinho infeliz que é explorado como ventríloco no feofó europeu, que ao ver uma reportagem sobre um filme produzido em Hollywood sobre a lenda urbana de Chucky (Dourif) e Tiffanny (Tilly), chuta o pau da barraca e foge para lá. Obviamente, os produtores do filme, assim como os proprietários da fábrica das duas primeiras continuações, são antas demais para usarem os bonecos assassinos reais, que são ressuscitados e tocam o terror, para a decepção do bonequinho feioso, que não herdou o instinto assassino dos pais. Aqui, a esculhambação é generalizada, assumindo um tom de pastelão, uma auto-parodia com um péssimo roteiro, repleto de furos, que simplesmente gerou o pior filme da franquia até agora. Decepcionante e irritante, só não é uma merda total por provocar algumas tímidas risadinhas, e só serviu por enterrar a franquia quase por definitivo. Besteirol descartável e esquecível que marca o fundo do poço da franquia.
A Noiva de Chucky (Bride of Chucky).
Produção estadunidense e canadense de 1998.
Direção: Ronny Yu.
Elenco: Jennifer Tilly, Brad Dourif, Katherine Heigl, Nick Stable, John Ritter, Alexis Arquette, Gordon Michael Woolvett, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi Maceió, na TV por assinatura (Telecine Action), em home vídeo (VHS) e online (blog Clássicos Sombrios).
Cotação:
Nota: 9,0.
Sinopse e Comentários no parágrafo acima.
Direção: Don Mancini.
Elenco: Jennifer Tilly, Brad Dourif, Redman, Hannah Speariit, John Waters, Billy Boyd, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 0,5.
Sinopse e Comentários no parágrafo acima.
A BRINCADEIRA É REINICIADA.
O filme traz um Chucky com cara de veadinho, mas, em compensação, surpreende com expressões faciais realistas que chegam a assustar. Lançado diretamente em home vídeo também nos States, o filme, que introduz o personagem na era pós-Jogos Mortais, tornando-o um dos mais violentos da franquia, fez um inesperado sucesso, o que acabou animando os produtores para ressuscitar de vez a franquia. Em síntese, é um filminho interessante, que se não é tão bom quanto os quatro primeiros, pelo menos não mancha a franquia, como o seu antecessor e também o seu posterior.
Inédito ainda no Brasil, que chega por aqui ainda esse mês em home vídeo, O Culto de Chucky traz de volta Mancini no roteiro e na direção, numa trama que se passa exatamente quatro anos após os eventos do filme anterior, com Nica (Fiona Dourif) pagando sua pena por supostamente ter cometido os brutais assassinatos em A Maldição de Chucky, que acaba de ser transferida para um hospital psiquiátrico de segurança mais modelada, onde Chucky (Dourif), inexplicavelmente é enviado para tocar o terror. Mais uma vez Mancini, que ficou irritadinho pelo filme ter sido vazado na Internet (quem deveria se irritar somos nós O Filho de Chucky e essa merda), caga feio na sua própria criação com um péssimo roteiro, repleto de incoerências, que traz uma historinha ligeiramente confusa e ridícula. Mantém o climão de suspense do filme anterior e aumenta consideravelmente a dosagem de sanguinolência violenta juntando-se ao antecessor no quesito filmes mais violentos da franquia, o resultado é um filminho ruim, insosso, descaradamente pretensioso por sua claríssima deixa para continuação no final e numa cena pós-crédito. Lamentável. Seria bom ficar por aqui mesmo, até para não cagar ainda mais e contrariar o pensamento do palhaço-deputado Tiririca que pior que está não fica.
A Maldição de Chucky (Curse of Chucky).
Produção estadunidense de 2013.
Direção: Don Mancini.
Elenco: Fiona Dourif, Brad Dourif, Danielle Bisutti, Brennan Elliott, Maitland McConnell, Chantal Quesnelle, Summer Howell, A. Martinez, Jennifer Tyler, Alex Vincent, entre outros.
Blogueiro assistiu online (blog Clássicos Sombrios) em 16 de outubro de 2017.
Cotação:
Nota: 6,0.
Sinopse e Comentários nos parágrafos acima.
Direção: Don Mancini.
Elenco: Fiona Dourif, Michael Therriault, Adam Hurtig, Alex Vincent, Brad Dourif, Elisabeth Rosen, Grace Lynn Kung, Jennifer Tyler, entre outros.
Blogueiro assistiu online (site Filmes e Séries Online) em 17 de outubro de 2017.
Cotação:
Nota: 2,5.
Sinopse e Comentários no parágrafo acima.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
É um bom filme para ser visto num sábado, garantida a diversão ao espectador. Grace Lynn Kung é sensacional no filme! Adoro porque sua atuação não é forçada em absoluto. Além, acho que a sua participação neste filme de ação realmente ajudou ao desenvolvimento da história. O filme tem uma grande historia e acho que o papel que ele interpreta caiu como uma luva, sem dúvida vou ver este filme novamente. Eu vi que seu próximo projeto, Fahrenheit 451 será lançado em breve. Acho que será ótimo! Adoro ler livros, cada um é diferente na narrativa e nos personagens, é bom que cada vez mais diretores e atores se aventurem a realizar filmes baseados em livros. Acho que Fahrenheit 451 sera excelente! Se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. Acabo de ver o trailer da adaptação do livro, na verdade parece muito boa, li o livro faz um tempo, mas acho que terei que ler novamente, para não perder nenhum detalhe. Sera um dos melhores filmes de ficção cientifica acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas.
ResponderExcluirCom certeza, Antonia Almeida! Mesmo sendo coadjuvante, ela chama a atenção devido a sua boa atuação.
ExcluirJá assistirmos Fahrenheit 451, que infelizmente, em relação ao livro, deixou a desejar. Confira nossos comentários em: http://blogdorickpinheiro.blogspot.com/2018/05/costumeiro-futuro-sombrio.html.
Muito obrigado pela visita e pelo ótimo comentário! Volte sempre e sinta-se à vontade para fazer seus comentários!