O Noviço Rebelde.
Produção brasileira de 1997.
Direção: Tizuka Yamasaki.
Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Tony Ramos, Patrícia Pillar, Luma de Oliveira, Cláudio Corrêa e Castro, Sandy & Júnior, Alessandra Aguiar, Wallan Renato, Pedro Kling, Gugu Liberato, Chitãozinho e Xororó, Marcelo Augusto, Roberto Guilherme, Terezinha Eliza, Thelma Reston, Inês Galvão, entre outros.
Blogueiro assistiu no extinto Cine Iguatemi, em home vídeo (VHS) e na TV aberta (Globo e TV Aparecida).
Cotação:
Nota: 8,0.
Sinopse: Numa pequena cidadezinha no feofó do Ceará, um raio do nada destrói a pequena capelinha local, salvando-se apenas o confessionário. O atrapalhado sacristão Didi (Aragão) acaba arrumando encrenca com o temido Coronel Pereira (Guilherme), tendo que se mandar da cidadezinha. Didi vai parar no Rio de Janeiro, indo trabalhar na casa do empresário Felipe (Ramos), viúvo, pai de cinco filhos, onde acaba arrumando trampo como babá, e de quebra, de empregada doméstica para sua conterrânea Maria do Céu (Pillar), irmã do seu melhor amigo (Santana), por quem ele nutre uma paixão. Entre os filhos de Felipe, estão Márcia (Sandy) e Júnior (idem), que sonham em ser cantores, e vão participar de um festival de música, algo que o pai é contra, mas, que contarão com a ajuda do atrapalhado babá.
Comentários: O falecimento de Zacarias e Mussum, num período de quatro anos, foi um baque e tanto para Renato Aragão e Dedé Santana que deram uma parada na carreira. A volta às telonas aconteceu apenas três anos depois, com este filme, que fez enorme sucesso, a ponto de Renato se empolgar e retomar a carreira tanto nas telonas como na telinha. Trazendo com casal de protagonistas ninguém menos que Tony Ramos e Patrícia Pillar, e desperdiçando totalmente o companheiro Dedé Santana, avulso, só aparecendo no comecinho e no final mesmo com o nome aparecendo em segundo nos créditos iniciais, o filme roteirizado por Aragão, que parodia o clássico A Noviça Rebelde, tem todos os elementos costumeiros dos seus filmes: humor bobinho, paixonite não correspondida que lhe troca por um bonitão, um tesouro no final que o tira da pindaíba etc. e tal. É um típico "filme do Didi", sem nenhuma novidade (exceto o casal mais talentoso que deu as caras num filme do humorista e também do grupo), que agrada aos fãs que estão acostumados com tudo isso. Enfim, um ótimo ponta-pé inicial para o reinício da carreira da Aragão após a trágica morte dos parceiros, que consegue cumprir direitinho a missão de ser uma diversão leve e bobinha. Bonitinho e legalzinho, vale a pena aguentar a canastrice e as cantorias de sucessos chicletes da extinta dupla Sandy & Junior.
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