= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / 
= Preciso mesmo dizer?.
Produção polonesa e italiana de 2005.
Direção: Giacomo Battiato.
Elenco: Piotr Adamczyk, Malgorzata Bela, Raoul Bova, Ken Duken, Hristo Shopov, Ennio Fantastichini, Violante Placido, Matt Craven, Kenneth Welsh, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 6,5.
Sinopse: Baseado numa biografia sobre o Papa João Paulo II. O telefilme acompanha a trajetória de Karol Wojtyla (Adamczk) em sua terra natal, iniciando em 1939, quando sua cidade natal, Cracóvia, é ocupada pelos nazistas. Alguns amigos de Karol optam pela resistência armada, mas, ele e outros amigos optam por uma resistência pacífica, através do teatro clandestino. Karol sente na pele os horrores da guerra, e nesse tempos obscuros sente-se chamado a se tornar padre. Com o passar do tempo, os nazistas são expulsos, mas, outro mal se instala no país: o socialismo soviético. E Karol, que se tornou bispo de Cracóvia, bate de frente, como de costume, sem levantar uma arma,, apenas com a força da fé.
Comentários: Tão logo o Papa João Paulo II faleceu, pipocaram filmes e minisséries, tanto documentários como dramatizados, contando sua história. Aproveitando a chegada aos cinemas da cinebiografia sobre o atual Papa, comento dois filmes, na verdade minisséries, feitas sobre o Papa polonês, que chegaram por aqui em DVD. O primeiro deles foi essa produção caprichada que limita-se apenas a contar os fatos vividos por ele muito antes de se tornar Papa, quando em sua terra natal, sentiu na pele a rigidez cruel de dois regimes políticos cruéis e desumanos. Com excelente reconstituição de época, ótimas atuações (destaque para o protagonista, que assume com competência a responsabilidade, superando o fato de não se parecer tanto fisicamente com o biografado), direção competente e trilha do mestre Ennio Morricone, tinha tudo para ser um excelente produção. Mas, infelizmente isso não rola, pois, é atrapalhado por um roteiro que arrasta a história desnecessariamente, e o pior, apelando para dramalhão a la novelas da tarde do SBT, entediando e não convencendo que a maioria dos fatos mostrados tenham acontecidos daquele jeito. Vale pela curiosidade de conhecer fatos pouco conhecidos da vida do Papa João Paulo II, desde que, para evitar o tédio, você assista o DVD como uma minissérie.
João Paulo II (Pope John Paul II).
Produção estadunidense, italiana e polonesa de 2005.
Direção: John Kent Harrison.
Elenco: Jon Voight, Cary Elwes, James Cromwell, Christopher Lee, Ben Gazzarra, Giulietta Revel, Daniele Pecci, Vittoria Belvedere, Giuliano Gemma, Ettore Bassi, entre outros.
Blogueiro assistiu em home vídeo (DVD).
Cotação:
Nota: 8,5.
Sinopse: Minissérie biográfica sobre o Papa João Paulo II. Na primeira parte, acompanhamos Karol Wojtyla (Elwes), que ver seu sonho de ser ator frustrado quando seu país invadido pelos nazistas, que tocam o terror principalmente contra os judeus, universitários e a Igreja Católica daquele país. Nesse período, sente-se chamado a vida religiosa, e decide ser padre. A saída dos nazistas e a Polônia aderindo ao socialismo soviético são momentos em que Karol torna-se professor universitário, tendo um estrito relacionamento de amizade com seus alunos, e também bispo de Cracóvia, e posteriormente, cardeal, participando de momentos importantes da Igreja como o Concílio Vaticano II e dois conclaves. Na segunda parte, acompanhamos o pontificado como Papa João Paulo II (Voight) desde do conclave que o elegeu até sua morte em 02 de abril de 2005.
Comentários: Bem mais conhecida e aclamada que o colega de postagem é esta minissérie, que também capricha na parte técnica (apesar de alguns "defeitos especiais" com a desnecessária utilização em algumas sequências de um tosco chroma key) e que conta com um elenco estrelar. Com um roteiro bem objetivo, sem muito aprofundamento, porém, o suficiente para mostrar os fatos mais importantes da vida de João Paulo II, antes e durante seu pontificado, o grande acerto são as atuações impecáveis dos seus protagonistas, Cary Elwes, e principalmente, Jon Voight, que surpreende com a melhor atuação de sua carreira. Incrível como o pai de Angelina Jolie incorporou nos mínimos detalhes o Papa João Paulo II, o que faz dessa produção ser obrigatoriamente ser vista no idioma original, com legendas, para que você possa ficar com queixo caído com o show de atuações de Voight. Em síntese, uma produção competente que consegue prender a atenção e nos envolver do começo ao fim sem entediar, sem sequer percebemos que tem praticamente as mesma três horas de duração de Karol - O Homem Que Se Tornou Papa. Tocante e emocionante, um trabalho imperdível.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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