As Sete Vampiras.
Produção brasileira de 1986.
Direção: Ivan Cardoso.
Elenco: Nicolle Puzzi, Nuno Leal Maia, Andréa Beltrão, Simone Carvalho, Léo Jaime, Colé, Ariel Coelho, Zezé Macedo, Ivon Cury, Wilson Grey, Suzana Mattos, Pedro Cardoso, Lucélia Santos, Carlo Mossi, Johnny Herbert, Tião Macalé, Dedé Santana, Neuzinha Brizola, André Felipe, João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, entre outros.
Blogueiro assistiu na TV aberta (Rede Manchete) e por assinatura (Canal Brasil), e no notebook.
Cotação:
Nota: 8,5.
Sinopse: O cientista Fred Rossi (Coelho) inventa de importar uma planta carnívora para fazer experiências. Só que ele acaba se fodendo, pois, a danada o devora, e posteriormente, fere sua esposa, Sílvia (Puzzi). Desde então, Sílvia se isola numa deprê, até que um belo dia, recebe o convite do amigo, Rogério (Herbert), dono de uma boate que vai mal das pernas, para que ela monte um espetáculo, o que ela acaba topando. Mas, os estranhos assassinatos que vem rolando na cidade, que o atrapalhado policial Pacheco (Colé) acredita que seja obra de um vampiro, acaba chegando a funcionários da boate. Desesperada por quase ser uma das vítimas, a dançarina Ivete (Carvalho) contrata os serviços do detetive particular Raimundo Marlou (Maia), para decifrar o mistério macabro.
Comentários: No final da primeira metade dos anos 1980, o sub-gênero terrir bombou em Hollywood, com uma safra de ótimas produções, que renderam milhões nas bilheterias mundo a fora. Muita gente não sabe, mas, muito antes desta febre, o diretor brasileiro Ivan Cardoso já era considerado o mestre do terrir, pois já fazia uma mistureba entre os gêneros da comédia e do terror em toscas produções. E por isso mesmo, ele não poderia ficar de fora, e no meio da modinha, lançou essa produção, contando com um grande elenco, mesclando atores veteranos das clássicas chanchadas, outros da pornochanchadas setentistas e oitentistas, alguns em começo de carreira, e várias participações especiais, com direito até uma ponta não creditada do eterno trapalhão Dedé Santana (Curiosamente, sua esposa na época, a sumidona Suzana Mattos, estreou nesse filme, por indicação do próprio trapalhão, que tinha no elenco, o seu tio, o saudoso e impagável Colé). Temos aqui um daqueles curiosos casos na sétima arte em que um filme fere violentamente o princípio da não-contradição da lógica aristotélica (duas afirmações contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo), ou seja, uma produção que é ruim e ao mesmo tempo é boa. Explico.
As Sete Vampiras é assumidamente um filme ruim que faz uma paródia trash de vários clássicos do gênero do terror, com uma história fraquíssima, num roteiro ruim que dar dó. Mas, o que deveria ser o maior defeito do filme, acaba sendo seu grande mérito já que por si só não se leva a sério, o que nos deixa a vontade para também não levar, desligando qualquer bom senso crítico, e embarcando na diversão que o mestre Ivan Cardoso nos presenteia, conduzindo com maestria o talentosíssimo elenco que tem à disposição, que também embarca na brincadeira e claramente está se divertindo até bem mais do que nós, meros espectadores. O resultado é um daqueles filmes ruins que nos conquista logo de cara e não temos vergonha de dizer que amamos, que nos provoca boas gargalhadas de tão tosco que é. Em síntese, uma divertidíssima e clássica pérola trash do nosso cinema, que consegue ser bem mais engraçada e melhor que a maioria das comédias tupiniquins produzidas ultimamente. Assista e tire suas próprias conclusões.
Comentários: No final da primeira metade dos anos 1980, o sub-gênero terrir bombou em Hollywood, com uma safra de ótimas produções, que renderam milhões nas bilheterias mundo a fora. Muita gente não sabe, mas, muito antes desta febre, o diretor brasileiro Ivan Cardoso já era considerado o mestre do terrir, pois já fazia uma mistureba entre os gêneros da comédia e do terror em toscas produções. E por isso mesmo, ele não poderia ficar de fora, e no meio da modinha, lançou essa produção, contando com um grande elenco, mesclando atores veteranos das clássicas chanchadas, outros da pornochanchadas setentistas e oitentistas, alguns em começo de carreira, e várias participações especiais, com direito até uma ponta não creditada do eterno trapalhão Dedé Santana (Curiosamente, sua esposa na época, a sumidona Suzana Mattos, estreou nesse filme, por indicação do próprio trapalhão, que tinha no elenco, o seu tio, o saudoso e impagável Colé). Temos aqui um daqueles curiosos casos na sétima arte em que um filme fere violentamente o princípio da não-contradição da lógica aristotélica (duas afirmações contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo), ou seja, uma produção que é ruim e ao mesmo tempo é boa. Explico.
As Sete Vampiras é assumidamente um filme ruim que faz uma paródia trash de vários clássicos do gênero do terror, com uma história fraquíssima, num roteiro ruim que dar dó. Mas, o que deveria ser o maior defeito do filme, acaba sendo seu grande mérito já que por si só não se leva a sério, o que nos deixa a vontade para também não levar, desligando qualquer bom senso crítico, e embarcando na diversão que o mestre Ivan Cardoso nos presenteia, conduzindo com maestria o talentosíssimo elenco que tem à disposição, que também embarca na brincadeira e claramente está se divertindo até bem mais do que nós, meros espectadores. O resultado é um daqueles filmes ruins que nos conquista logo de cara e não temos vergonha de dizer que amamos, que nos provoca boas gargalhadas de tão tosco que é. Em síntese, uma divertidíssima e clássica pérola trash do nosso cinema, que consegue ser bem mais engraçada e melhor que a maioria das comédias tupiniquins produzidas ultimamente. Assista e tire suas próprias conclusões.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
O veterano Nuno Leal Maia e Andréa Beltrão em comecinho
de carreira, a frente de um elenco estrelar.
A eterna Escrava Isaura da telinha, Lucélia Santos e
o saudoso Ivon Cury, são apenas dois dos vários
grandes atores em pequenas participações.
O atual D. João VI da nova novela das seis, Léo Jaime,
além de cantar a música-tema, também participa do elenco.
Trailer.
Filme completo.
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