Um Limite Entre Nós (Fences).
Produção estadunidense de 2016.
Direção: Denzel Washington.
Elenco: Denzel Washington, Viola Davis, Stephen Henderson, Jovan Adepo, Russell Hornsby, Mykelti Williamson, Saninya Sidney, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 1 do complexo Cinesystem Maceió em 10 de março de 2017.
Cotação:
Nota: 8,8.
Sinopse: Baseado numa aclamada peça da Broadway. Troy Maxson (Washington) é um cinquentão que sustenta a família como coletor de lixo. Quando mais jovem, Troy sonhava em ser jogador de beisebol, e só não conseguiu realizar devido ao racismo que na época o esporte tinha. Frustrado e não querendo que o filho mais novo (Adepo) sofra essa frustração, Troy acaba batendo de frente com ele, quando deseja seguir na carreira de jogador de futebol americano.
Comentários: Último dos indicados a principal categoria do Oscar deste ano a chegar aos nossos cinemas (para mim o penúltimo, pois ainda não assistir Manchester à Beira-Mar, que nem chegou aos cinemas por aqui no seu lançamento, nem estou conseguindo achar online), Um Limite Entre Nós traz um temática interessante que chamou minha atenção. Contado com boa parte da aclamada peça em que se baseia, principalmente Denzel Washington e Viola Davis (ambos merecidamente indicados ao Oscar por suas atuações, sendo que só ela levou a estatueta careca para casa), sob a batuta do competente Washington, o filme simplesmente leva toda carga dramática dos palcos para as telonas. O resultado é um excelente drama familiar, com excelente roteiro adaptado pelo próprio autor da peça, que ganha força com o show de atuações de todo elenco, inspiradíssimo, com um destaque ligeiramente a mais para o casal de protagonistas, ambos nas melhores atuações de sua carreira (realmente, não entendo porque Washington não levou a estatueta careca por sua atuação - o que só aumenta minha curiosidade em assistir Manchester à Beira-Mar e ver se Casey Affleck é essa coca-cola toda -, e o absurdo por não ter sido indicado ao seu excelente trabalho como diretor). Enfim, um excelente drama familiar, sensível, tocante, comovente e até divertido em alguns momentos, que é um dos três indicados ao Oscar de melhor filme deste, que realmente mereceram ser indicados e deveriam ter levado. Vale a pena assistir.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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