domingo, 26 de fevereiro de 2017

YOUTUBERS TUPINIQUINS NAS TELONAS E TROPEÇO DE AFFLECK EM SESSÃO DUPLA DE CINEMA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Internet - O Filme.
Produção brasileira de 2016.

Direção: Filippo Cappuzi Lapietra.

Elenco: Rafinha Bastos, Gusta Stockler, Julio Cocielo, Felipe Castanhari, Thaynara OG, Cell Bit, Christian Figueredo, Pathy dos Reis, Mr Poladoful, Gabi Lopes, Teddy, Igão Undergroud, Cauê Moura, Maurício Meirelles, Paulinho Serra, Micheli Machado, Palmirinha, Mc Catra, Pc Siqueira, Raul Gil, Polly Marinho, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 25 de fevereiro de 2017.

Cotação

Nota: 7,0.

Sinopse: Uma convenção num hotel de luxo reúne os maiores youtubers da atualidade e seus fãs. Entre essas novas celebridades, está o arrogante metido à bosta Uesley (Stockler), que se acha o pica das galáxias, que após postar um vídeo flagrando os youtubers Mateus (Castanhari) e Natália (Reis) se beijando, ver os dois começando a chamar mais atenção do que ele; o polêmico Cesinha Passos (Bastos), que conhece um fã (Serra) pra lá de estranho e ver nele a chance de deixar de ser um cuzão; dois amigos (Cocielo e Underground) que desafiam outro amigo (Teddy) a dá uns pegas na youtuber Bárbara; um casal (Meirelles e Machado), que dependem do seu cachorrinho para continuar sendo youtubers. No meio dessa muvuca toda, há também duas amigas, Malu (OG) e Fabi (Lopes), que estão no hotel sem uma delas, que odeia web celebridades, saber que estaria num local onde vai rolar uma convenção de youtubers, e um campeão de Street Fighter (Cellbit), arrogante e metidão, que nunca revelou seu rosto que na verdade é um tímido e fodido adolescente, é ameaçado por um grupo terrorista virtual que pode revelar sua identidade.

Comentários: E temos mais uma nova modinha no nosso cinema nacional. Celebridades instantâneas da grande rede, era inevitável que os youtubers fossem parar nas telonas. Depois de Kéfera e Christian Figueredo (este também presente aqui), agora foi a vez de reunir uma penca deles (ironicamente, deixaram de fora - ou eles não toparam, não sei ao certo - Whindersson Nunes e Tirulipa, simplesmente os melhores comediantes youtubers) mesclando com alguns poucos atores de verdade. Um desafio e tanto reunir tanto deles, que, obviamente, acabou só apenas poucos com destaque na trama. Tem como um dos roteirista o inteligente Rafinha Bastos (provavelmente o responsável por essa bargaça, já que, além de roteirizar e atuar, também é um dos produtores), o grande problema do filme não é a bosta que eu esperava que seria (ironicamente, a única bosta é a participação sem graça de Cauê Moura que passa o filme todo tentando emplacar em vão o bordão "bosta!"), Com um roteiro simples, temos uma comédia besteirol padrão que reúne um grande elenco, em diversas situações, só tendo a única diferença que a maioria são as web celebridades no lugar dos comediantes, com boa parte das piadas funcionando. Feito muito mais para agradar aos milhões de seguidores de cada um dos pop star do YouTube, o resultado final é uma comédia besteirol engraçadinha eficiente em provocar gargalhadas até mesmo em que torce o nariz para os caras.  Ah, e sem pressa de sair do cinema, pois, no decorrer dos créditos finais  rolam alguns erros de gravação.




A Lei da Noite (Live By Night).
Produção estadunidense de 2016.

Direção: Ben Affleck.

Elenco: Ben Affleck, Zoe Saldana, Elle Fanning, Chris Messina, Sienna Miller, Brendan Gleeson, Scott Eastwood, Chris Cooper, Anthony Michael Hall, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 4 do complexo Kinoplex Maceió em 25 de fevereiro de 2017.

Cotação

Nota: 6,0.  
Sinopse: Baseado no livro de Dennis Lehane. A trama se passa na Boston dos anos 1920 nos tempos da lei seca e gira em torno de Joe Coughlin (Affleck), que após viver os horrores da Primeira Guerra Mundial volta para casa e passa a se dedicar a vida de crimes, com dois comparsas, chamando atenção das máfias italiana e irlandesa, que estão guerreando entre si e querem empregar o cara que, ironicamente, é de família policial, e o pai (Gleson) é vice-comissário de polícia. Para complicar ainda mais sua vida, Joe acaba tem um caso com Emma (Miller), simplesmente do chefão da máfia irlandesa (Robert Glenister), e quando o mesmo descobre, o romance é tragicamente interrompido. Com isso, Joe vai parar no xilindró e após cumprir pena, aceita entrar para a máfia italiana e vai cuidar dos negócios da organização na Flórida.

Comentários: Quando foi anunciado que Ben Affleck foi anunciado que dirigia o novo filme do Batman, os fãs se empolgaram, afinal, o cara pode não ser lá grande ator, mas, como diretor de filmes policiais sérios, já demonstrou que tem talento. Pena que alegria de pobre dura pouco e Affleck pulou fora da batuta do filme do morcegão. Em seu quarto trabalho como diretor, Affleck acaba tropeçando. Não que o filme seja ruim. Contando com um roteiro escrito pelo próprio Affleck, que mescla filmes de gangster com dramalhão, o problema é que o filme é arrastado, com pouca ação, sendo eficiente e empolgante apenas nesses momentos. E a canastrice do astro, que pelo luxo da produção com riqueza de detalhes deve ter se preocupado em apenas dirigir e roteirizar, esquecendo de atuar, também não ajuda. Rumores dizem o desempenho fraco de bilheterias do filme tenha sido o motivo para Warner ficar com um pé atrás em deixar que Affleck conduzisse o filme do morcegão. Enfim, um filminho legalzinho, que com toda certeza poderia ter sido melhor, e não está à altura do inegável talento de Affleck na batuta.



Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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