sábado, 11 de fevereiro de 2017

MORGAÇÃO LUSO-BRASILEIRA.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

A Cidade Onde Envelheço.
Produção brasileira de 2013.

Direção: Marília Rocha.

Elenco: Francisca Manuel, Elizabete Francisca Santos, Paulo Nazareth, Jonnata Doll, Wederson Neguinho, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 11 de janeiro de 2017.

Cotação

Nota: 1,0.  

Sinopse: A jovem portuguesa Teresa (Santos), resolve deixar a terrinha e vim para terra tupiniquim, precisamente para a cidade de Belo Horizonte, a fim de vim morar por aqui. Ela se hospeda na casa de sua conterrânea e amiga, Francisca (Manuel), que mesmo com um pé atrás já que ama a solidão e a independência, a acolhe. A convivência ajuda as duas a encarar uma vida fora da terra natal e as saudades de lá.

Comentários: Um fato curioso sobre o nosso cinema: quando não está produzindo comédias abestalhadas para pipocar nas bilheterias, está produzindo filmes autorais, que depois que rodam festivais mundo a fora, é que são lançados nos cinemas por aqui, como este A Cidade Onde Envelheço., que abre a Sessão Vitrine Petrobrás, projeto que irá lançar em circuito filmes nacionais no decorrer do ano. Trazendo um elenco que conta com o protagonismo duas atrizes portuguesas autênticas, com direito a ter legendas em todas as suas falas por causa da quase incompreensão devido ao sotaque fortíssimo, sendo coadjuvadas por ilustres desconhecidos tupiniquins, o grande problema do filme é não sair do ponto morto em nenhum momento. Com um roteiro bem estruturado, trazendo uma história simplória demais, que poderia ter sido melhor trabalhada, o ritmo paradão do filme acaba causando tédio e total falta de interesse do público pelo que está sendo apresentado, a ponto de ficar entediado e ficar olhando para o relógio e torcendo para acabar logo (três pessoas na sessão em que estava se mandaram antes do filme acabar, sendo duas ainda na primeira meia-hora, e a terceira faltando ainda uns vinte minutos para acabar). É um filme tão paradão e indefinido que, com toda sinceridade, fiquei na dúvida em qual nota daria , já que não chega a ser uma merda total, mas, também não é um filme bom (mudei a nota umas dez vezes antes de postar, oscilando entre 1,0 e 4,5, uma indecisão sem precedência nesses anos todos de blogueiro). Totalmente esquecível, inicia com um pé-esquerdo um excelente projeto de apresentar ao grande público o lado mais autoral do nosso cinema.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

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