Produção estadunidense de 2016.
Direção: Theodore Melfi.
Elenco: Taraji P. Henson, Octavia Spencer, Janelle Monáe, Kevin Costner, Kirsten Dunst, Jim Parsons, Aldis Hodge, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 05 de fevereiro de 2017.
Cotação:
Nota: 7,8.
Sinopse: Baseado em fatos. A trama se passa nos 1961, em pleno auge da corrida espacial, e acompanha a trajetória de Katherine Johnson (Henson), Dorothy Vaughn (Spencer) e Mary Jackson (Monáe), três geniais mulheres, que trabalham na NASA, tendo que encarar o duplo preconceito de serem mulheres e negras. Com muita determinação e sacrifício, cada uma delas fizeram a diferença e marcaram para sempre a história da agência espacial.
Comentários: Não deixe que a exageradíssima bajulação em cima de La La Land acabe ofuscando os ótimos filmes, com temas muito mais interessantes e até melhores que o musical açucarado, que estão entre os indicados ao Oscar deste ano. Como é o caso desta cinebiografia que traz uma história interessantíssima que muito de nós desconhecíamos. Com um bom roteiro e ótimas atuações de um ótimo elenco, o filme é um drama leve, sensível, envolvente, que nos cativa e prende a nossa atenção do começo ao fim. Mas, ao contrário das três cinebiografadas, o filme não faz a diferença, sendo mais um a tratar com competência e realismo a triste e vergonhosa história de segregação e machismo, sem trazer nenhuma novidade. Apesar de ser um filme acima da média, é mais um da lista de indicados ao Oscar deste ano que não deveria. Parece que a galera da Academia está fazendo um mea culpa depois do mal-estar causado no ano passado pelo movimento #OscarSoWhite e está criando uma espécie de cotas para filmes com temática negra. Enfim, essa é só a minha humilde opinião. O que interessa é que Estrelas do Além do Tempo é bom filme que traz uma história real de superação que precisa ser descoberta, por isso mesmo, não deixe de conferir.
Cinéfilo alagoano.
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