Produção britânica, francesa e belga de 2016.
Direção: Ken Loach.
Elenco: Dave Johns, Harley Squires, Dylan McKiernan, Sharon Percy, Mark Burns, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala Elinaldo Barros do Centro Cultural Arte Pajuçara em 14 de janeiro de 2017.
Cotação:
Nota: 8,5.
Sinopse: Daniel Blake (Johns) é um veterano carpinteiro que tem sua rotina mudar quando sofre um ataque cardíaco e precisa de auxílio previdenciário do Governo. Quando o benefício é cortado, mesmo ele ainda estando inapto para o trampo, passa a Encarar torturantes idas e vindas para que o benefício seja concedido. Numa dessas idas, Daniel conhece Katie (Squires), mãe solteira de dois filhos, que está desempregada, e por isso, também precisa de benefício previdenciário. A partir de então, os dois ficam amigos e Daniel passa a ajudá-la.
Comentários: Vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes, essa produção em parceria de três países europeus traz uma temática bem realista para nós brasileiros: as consequências da sebosa burocracia desumana nossa de cada dia, principalmente, quando um de nós precisa de um benefício previdenciário que é nosso por direito assegurado pela lei máxima do nosso país, a Constituição Federal. Apesar de primeiro mundo, é interessante ver que esse sistema escroto que só ferra com quem está por baixo não é exclusividade nossa, e rola também por lá. Com um roteiro simples, mas, muito bem escrito e desenvolvido, o filme traz um retrato fidelíssimo da burocracia desumana, automática, com funcionários públicos prepotentes que se acham, e as consequências para o trabalhador. Em síntese, um excelente drama realista para ser visto e refletido.
Cinéfilo alagoano.
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