Produção estadunidense de 2016.
Direção: Damien Chazelle.
Elenco: Ryan Gosling, Emma Stone, John Legend, Rosemarie DeWitt, J.K. Simmons, Finn Wittrock, Callie Hernandez, Jessica Rothe, Tom Everett Scott, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 2 do complexo Kinoplex Maceió em 13 de janeiro de 2017.
Cotação:
Nota: 7,0.
Sinopse: Em Los Angeles, Mia (Stone) é uma atendente de cafeteria, que sonha em ser atriz, e vive ralando para isso, que só vive levando tromba nas audições. Uma bela noite, ele conhece Sebastian (Gosling), um pianista que também rala para um dia montar um clube de jazz, ritmo que é sua maior paixão. Os dois se apaixonam, e juntos e cantarolando, eles têm forças um no outro, para alcançar a fama.
Comentários: Apesar de gostar de filmes musicais, criei um antipatia tremenda por esse filme. O título original, o sub-titulo nacional (mais uma vez, os caras por aqui se superaram com uma cagada homérica), o trailer, a bajulação da crítica especializada que tratam o filme como uma obra-prima e a premiação exagerada no Globo de Ouro, tudo isso me levaram a achar que o filme é uma bosta e criar uma repulsa. Mas, como a experiência me ensina que não devemos julgar um filme antes de assisti-lo, mesmo na maior má vontade do mundo (para ser sincero, superando até mesmo a que eu tive para ir assistir os filmes da A Saga Crepúsculo e Cinquenta Tons de Cinza), respirei fundo, deixei de lado qualquer pré-julgamento, e encarei as duas horas de cantarolada. E admito que o filme não é a grande bosta que eu achava que era. Muito pelo contrário, La La Land é um filminho legalzinho, divertido, um pouquinho meloso, com um trilha chiclete que demora para sair da nossa cabeça, que tem como principal mérito resgatar o bom e velho estilo de fazer musicais na época de ouro hollywoodiana. Com um roteiro simples, mas satisfatório, temos uma historinha leve, bem açucarada, que só perde de qualidade na última meia-hora, quando um dramalhãozinho entra em cena e acaba desbancando num final frustrante. O casalzinho protagonista manda muito bem, com boas atuações e uma química perfeita entre eles. Mas, com toda sinceridade, chamar de obra-prima e outra caralhada de elogios é um puta de exagero. Enfim, não é a obra-prima, mas também não é uma bosta. É um típico filme que homenageia a sétima que merece ser visto, principalmente por quem curte musicais à moda antiga, mas, nada mais que isso. Com o perdão do tosco trocadilho, mas o fato que é muita cantoria da crítica por nada demais.
Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano.
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