domingo, 20 de novembro de 2016

RECORDAR É REVER: OS TRÊS MOSQUITEIROS TRAPALHÕES.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Os Três Mosquiteiros Trapalhões.
Produção brasileira de 1980.

Direção: Adriano Stuart.

Elenco: Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum, Zacarias, Rosita Tomaz Lopes, Jorge Cherques, Silvia Salgado, Pedro Aguinaga, Denny Perrier, Milton Villar, Carlos Kurt, Helio Ribeiro, Edgar Franco, entre outros.

Blogueiro assistiu na TV aberta (Globo) e no notebook.

Cotação

Nota: 8,0.  

Sinopse: Os pombinhos Duque (Aguinaga) e Fernanda (Salgado) vivem um romance proibido, já que o pai dela, Luís Rocha Cerqueira Lima (Cherques) não quer que ela namore um pobretão fodido. Mas, os pombinhos contam com a mãe dela, Dona Ana Rocha Cerqueira Lima (Lopes), que não somente apoia o romance, como também empresta um valioso colar de esmeraldas para que Duque possa penhorar e com o dinheiro, investir em seus negócios. Ao descobrir isso, o riquinho metido a bosta, Richie (Perrier), que está fechando uma sociedade com o Luís, e é puto com os pombinhos,por Fernanda está cagando para ele, disse que a sociedade só será fechada no aniversário de Ana, e pede a Luís que ela esteja usando o colar de esmeraldas. Desesperados, mãe, filha e o love desta, convocam os funcionários da casa (Santana, Mussum e Zacarias) para que possam resgatar o colar, e o intrometido Zé Galinha (Aragão), também se oferece para a empreitada. O quarteto aloprado corre contra o tempo, viajando pelo Brasil, para cumprir direitinho a tarefa que lhe foi confiada.

Comentários: Seguindo a tradição de parodiar algum clássico da literatura e sucesso dos cinemas, Os Três Mosqueteiros ganhou uma versão do saudoso quarteto. Só que neste caso, a parodia limitou-se apenas ao fato numérico dos heróis do clássico de Alexandre Dumas. Contando com o costumeiro roteiro raso, repleto de furos, sem coerência, apenas servindo de desculpa esfarrapada para a trupe encarar uma aventura (aqui, patrocinada pela EMBRATUR, com direito no começo do filme, a Renato Aragão fazer uma chatinha propaganda para o Governo da época), temos um filme divertido, engraçado com ótimas piadas, com o saudoso quarteto com um entrosamento perfeito. O resultado não poderia ser outro: uma bobagem deliciosa, divertidíssima, hilária, que o tempo não apagou. Um clássico do nosso cinema nacional que merece ser descoberta. Reúna a família, desligue o cérebro e embarque numa boa nessa divertida jornada.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 


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