sexta-feira, 25 de novembro de 2016

MAIS UMA CINEBIOGRAFIA MUSICAL TUPINIQUIM.

 = Excepcional. /  = Muito bom. /  = Bom./  = Regular. / = Fraco. / Coco do Cachorrão= Preciso mesmo dizer?.

Elis.
Produção brasileira de 2015.

Direção: Hugo Prata.

Elenco: Andreia Horta, Gustavo Machado, Caco Ciocler, Zecarlos Machado, Lúcio Mauro Filho, Julio Andrade, Ícaro Silva, César Trancoso, Rodrigo Pandolfo, Bruce Gomlevsky, Natalia Rodrigues, Eucir de Souza, Isabel Wilker, entre outros.

Blogueiro assistiu na sala 6 do complexo Kinoplex Maceió em 25 de novembro de 2016.

Cotação

Nota: 6,0.  

Sinopse: Cinebiografia da cantora Elis Regina. Em 1964, quando tinha dezessete anos, Elis (Horta) e o pai (Machado), saem do Rio Grande do Sul rumo ao Rio de Janeiro. Nesse momento conturbado da história do nosso país, Elis que sempre sonhou ser cantora, leva alguns "não". Com pouca grana, pai e filha pensam em voltar ao Rio Grande do Sul, até que num show da cantora Nara Leão (Wilker), Elis conhece Miéle (Filho) e Ronaldo Boscôli (Machado), dois fodões da noite carioca, responsáveis por lançar vários artista, e ousadamente, pede para fazer um teste. A partir daí, sua carreira decola. Paralelamente, Elis e Ronaldo Boscôli se apaixonam e se casam, mas a união não dura por muito tempo tanto pela vida boêmia que ele insiste em ter, como pelo comportamento explosivo da cantora que ficou apelidada como "Pimentinha", comportamento esse que também ela demonstrou fora da vida privada. 

Comentários: Nosso cinema aposta muito também em cinebiografias, e nos últimos anos pipocaram de artistas consagrados. Estava super-ansioso para assistir esse Elis, principalmente após ver as primeiras fotos e ficar impressionado como Andreia Horta estava idêntica a saudosa cantora, até que nas últimas semanas ser bombardeado exaustivamente pelo trailer que me desanimou por completo principalmente porque a maioria das cenas mostram Andreia Horta, premiada no festival de Gramado por sua atuação, simplesmente sendo Andreia Horta. Mesmo assim, fui conferir, afinal, quem acompanha esse blog sabe que sou um grande entusiasta do nosso cinema nacional. Com um roteiro simples, que arrasta um pouquinho a trama, temos uma cinebiografia padrão, mas, bem abaixo da média das outras cinebiografias de músicos nacionais. A atuação da protagonista oscila entre a competência e a canastrice caricatural exagerada, mas nada que comprometa. Culpa bem mais do diretor do que da atriz, que não teve seu inegável potencial explorado por completo. O resultado final frustra um pouco, já que Elis Regina merecia um filme a sua altura, mas, não chega a ser um filme ruim. Satisfatório e nada mais que isso.

Rick Pinheiro.
Cinéfilo alagoano. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário