= Excepcional. / = Muito bom. / = Bom./ = Regular. / = Fraco. / = Preciso mesmo dizer?.
Produção alemã, estadunidense, britânica e francesa de 2016.
Direção: Tom Tykwer.
Elenco: Tom Hanks, Sarita Choudhury, Alexander Black, Sidse Babett Knudsen, Tom Skerritt, Ben Whishaw, entre outros.
Blogueiro assistiu na sala 5 do complexo Cinesystem Maceió em 09 de agosto de 2016.
Cotação:
Nota: 4,5.
Sinopse: Baseado em mais um bosta... digo, best-seller. A trama acompanha Alan Clay (Hanks), um veterano vendedor, um cara fodido, zero à esquerda, desacreditado até mesmo pela sua própria família, que é enviado a Arábia Saudita para vender um vídeo conferência fodástico, em forma de holograma para o rei saudita.
Para ser sincero, sinto falta do Tom Hanks astro promissor e carismático das comédias abestalhadas oitentistas. É bem verdade que o Hanks sério é o ápice de sua carreira, nos presenteando com grandes atuações, em emocionantes filmaços fodásticos, verdadeiras obras-primas. Mas, pelo menos suas escolhas nos tempos em que não era levado a sério, resultaram bons filmes e divertidos, ao contrário das escolhas do astro, principalmente, as mais recentes, que, com raríssimas exceções, são filmes bundas, que não apenas nada acrescentam a sua carreira, mas sujam sua filmografia. É o caso deste Negócio das Arábias, que consegue superar o tosco e horrível título nacional. Com um roteiro escrito direitinho, mas, sem se definir, patinando entre a comédia e o drama, com pitadinhas de pastelão romance, sem se sair bem em nenhum dos gêneros. O filme é enfadonho, chatinho, insosso, que se salva apenas em alguns momentos, graças ao coadjuvante Alexander Black, que arranca algumas tímidas risadinhas como um figuraça árabe caricatural que faz amizade com o personagem de Hanks. Mas, nem mesmo isso salva de ser mais um filminho desnecessário e inferior ao talento de Hanks. Esquecível como a sessão repleta de desagradáveis imprevistos.
Cinéfilo alagoano.
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